25/11/2012

X factor

O X factor é um programa tipo "Chuva de Estrelas" no UK.


Bom a semelhança é só no tipo de programa, na qualidade dos interpretes e da realização, qualquer semelhança é mera coincidência.


Vale a pena ouvir.

A Humilhação do Farsola


23/11/2012

Todos num só...

Todas as músicas são feitas com base nos mesmos quatro acordes, C, D, G, E minor..
Espero que apreciem.




Journey -- "Don't Stop Believing"
James Blunt -- "You're Beautiful"
Black Eyed Peas -- "Where Is the Love"
Alphaville -- "Forever Young"
Jason Mraz -- "I'm Yours"
Train -- "Hey Soul Sister"
The Calling -- "Wherever You Will Go"
Elton John -- "Can You Feel The Love Tonight" (from The Lion King)
Akon -- "Don't Matter"
John Denver -- "Take Me Home, Country Roads"
Lady Gaga -- "Paparazzi"
U2 -- "With Or Without You"
The Last Goodnight -- "Pictures of You"
Maroon Five -- "She Will Be Loved"
The Beatles -- "Let It Be"
Bob Marley -- "No Woman No Cry"
Marcy Playground -- "Sex and Candy"
Men At Work -- "Land Down Under"
Theme from America's Funniest Home Videos
Jack Johnson -- "Taylor"
Spice Girls -- "Two Become One"
A Ha -- "Take On Me"
Green Day -- "When I Come Around"
Eagle Eye Cherry -- "Save Tonight"
Toto -- "Africa"
Beyonce -- "If I Were A Boy"
Kelly Clarkson -- "Behind These Hazel Eyes"
Jason DeRulo -- "In My Head"
The Smashing Pumpkins -- "Bullet With Butterfly Wings"
Joan Osborne -- "One Of Us"
Avril Lavigne -- "Complicated"
The Offspring -- "Self Esteem"
The Offspring -- "You're Gonna Go Far Kid"
Akon -- "Beautiful"
Timberland featuring OneRepublic -- "Apologize"
Eminem featuring Rihanna -- "Love the Way You Lie"
Bon Jovi -- "It's My Life"
Lady Gaga -- "Pokerface"
Aqua -- "Barbie Girl"
Red Hot Chili Peppers -- "Otherside"
The Gregory Brothers -- "Double Rainbow"
MGMT -- "Kids"
Andrea Bocelli -- "Time To Say Goodbye"
Robert Burns -- "Auld Lang Syne"
Five for fighting -- "Superman"
The Axis of Awesome -- "Birdplane"
Missy Higgins -- "Scar"

05/11/2012

Refundação


O que é a refundação?

Tive a oportunidade de aqui há um ano, mais ou menos, participar num evento organizado pela Royal Society. Para resumir, porque tal facto não interessa absolutamente nada, pretendeu-se reunir vários investigadores num antigo palacete, agora recuperado. Para que durante dois dias pudessem discutir assuntos da especialidade. Serve isto para colocar em contexto a interessante conversa que tive ao jantar com um professor americano.

Dizia-me ele que a sua filha sofre de uma doença degenerativa e, lamentava-se, como o sistema de saúde nos estados unidos é baseado em seguradoras, leia-se o utente paga o tratamento por inteiro usando um seguro que fez enquanto era saudável, nenhuma seguradora queria fazer o seguro da filha, tendo ele de suportar os custos elevados por inteiro. A razão é simples, com a doença já declarada o seguro da filha deixou de ser um negócio lucrativo e, como é fácil de antever,  à seguradora só vai dar é prejuízo.

Ao ouvir isto, perguntei de pronto. Mas se isso é assim, então o que fazem aqueles que nascem pobres e doentes, ou que sendo pobres nasça um filho doente, como podem eles fazer face aos tratamentos necessários? A resposta foi simples. Pois é, não podem. Nesse caso terão de usar os hospitais onde são tratados os infelizes que não podem pagar, onde o tipo de tratamento é prestado em condições menores, presumo serem aqueles hospitais que vemos no “emergency” na TV. Nestes, por exemplo uma droga mais eficaz poderá não ser disponibilizada, porque é simplesmente mais cara que uma outra menos eficaz.

Pois bem, refundir os Portugueses e o Estado é passar os grandes negócios das áreas da saúde, educação e segurança social para as mãos de privados. É exactamente isto o que está em causa. Passos faz parte da nova ideologia que recomenda baixar os custos do trabalho, baixar os custos do estado social, para que nos tornemos mais competitivos. Repare-se que baixam as despesas sociais, com a saúde, com a educação e prestações sociais, mas os impostos continuam a aumentar. Este dinheiro continua a ser necessário para assegurar as mordomias do estado gordo, que não se querem cortar.
Em breve, passaremos a andar como os americanos, onde existem os hospitais para os pobres, pretos e hispânicos e os hospitais bem equipados, pagos a cartão de crédito para os outros. E aí, quando os portugueses tiverem que pagar bem pago o tratamento de um filho, ou quando virem uma qualquer seguradora recusar-se fazer um seguro de um seu filho, por este sofrer de uma doença degenerativa qualquer. Os Portugueses, dizia eu, aí quando tiverem que pagar tudo do bolso ou então irem resignados para um hospital onde serão tratados com o que há e, não haverá muito, aí sim, perceberão então o significado da palavra "refundação".

04/11/2012

O mal já vem de longe.


“...Nenhuma outra corte na europa tem tantos empregados, guarda-roupas, assistentes, servos uniformizados e cocheiros como a portuguesa...”.
embaixador alemão, conde Von Flemming referindo-se à corte de D. João VI no Brasil em 1817.