11/01/2012

Ah Grande Manuela....

Eis que quando tudo já parecia perdido, quando eu pensava já nada vindo dos nossos políticos me iria me surpreender, eis que Manuela corre em meu auxílio...

Brilhante!!!!


"Manuela Ferreira Leite defendeu ontem, no programa Contra Corrente, na SIC Notícias, que um doente com mais de 70 anos deve ter direito à hemodiálise “se pagar”."

Mais nada. Senão pagar ou não tiver dinheiro para o fazer, que morra. Também quem ao fim de 70 anos ainda não enriqueceu, não anda cá a fazer nada.


PS. Carlos Silva, da Associação Portuguesa de Insuficientes Renais lembrou, em entrevista à Antena 1, que um doente renal sem tratamento falece em poucos dias.

6 comments:

  1. A Manelita é que faz bem! Morram velhos dum cabresto!

    Maria Alice

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  2. Caro Baião, parece-me que no fundo deve supeitar, como eu, que a Manela não deve ter dito mesmo isto, que ninguém diria isto, que é provavelmente uma frase truncada e descontextualizada. Para falar verdade, não suspeito só, a verdade é que já li algures alguém a dizer que o que ela disse foi que deve pagar "se puder", ou seja, até se pode tratar duma sugestão na linha do clássico "os ricos que paguem a crise", o que até a devia fazer ficar bem vista, não é verdade?

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  3. Caro Barba azul,

    Infelizmente disse. Como pode ver aqui (http://www.youtube.com/watch?v=S3ENhaYD4Aw), não há truncagem nenhuma.

    Acredito no entanto que ela não teria querido dizer o que disse. Mas isso agora já é outra história.

    Saber se ela está agora de acordo com ela própria, é bem mais complicado.

    cumprimentos e um grande obrigado por comentar.

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  4. Caro Baião

    Muito obrigado pelo link. Fui lá ver e a verdade é que conclui que só com má vontade não se deduz, da sequência de frases que diz, começando no "tem sempre direito se pagar" até ao "senão arriscamo-nos a não ter SNS nem para ricos nem para pobres", que não está a dizer que a hemodiálise não deve ser feita a todos e que sugere que uns paguem (qq coisa) para que todos possam ter.
    A senhora pode ser brusca, mas não é má!
    Cumprimentos

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  5. Caro Barba,

    Pode até ser, embora eu em relação a estes, todos, que nos governam e se governam há mais de trinta anos, tenha dificuldades em não mostrar má vontade.

    Mas confesse lá Barba, que ela disse, disse. Você é que quer acreditar que o que ela de facto disse, não é bem o que queria dizer, ou seja pensou bem mas exprimiu-se mal. Acredito.

    Nenhum deles é mau, verdadeiramente mau, nenhum. A consciência é que não lhes pesa lá muito.

    Eu quando vejo alguém a defender o seu salário de 45000 euros mensais, em cima de uma pensão de 9600 euros, também eles mensais, sem se questionar sobre a vida daqueles que passados mais de 30 anos do 25 de abril ainda só recebem pouco mais de 300 euros por mês, só tenho mesmo é de concluir que são pessoas que não vivem neste mundo.

    Só pode ser o caso. De outro modo teria de pensar que se trata de alguém que gosta mesmo é de judiar com a malta.

    cumprimentos Barba.

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  6. Caro Baião

    Sobre o que quer a Manela, ou o que queria ou não dizer, ou se estamos a ser mais ou menos ingénuos ao interpretar o que disse, acho que basta ler o PS. que está no fim do seu post, lembrando o facto de que um doente renal morre ao fim de alguns dias sem tratamento (o que toda a gente sabe), para me parecer ser óbvio que nunca a Manela alimentaria sequer no fundo da sua consciência a vontade de cortar esse tratamento a quem não puder pagar, muito menos o diria.
    Totalmente de acordo consigo quanto a esses vencimentos escandalosos! O velho argumento de que se trata duma empresa privada, faz o que quer, como os clubes de futebol, não convence sequer. Até aceito que possam existir vencimentos dessa ordem, mas percebia se se tratasse, por exº, de um extraordinário gestor, com provas dadas na função, cobiçado por todas as empresas, que só assim pudesse ser seguro, numa lógica de mercado, concorrencial (afinal, não é isso que acontece, supostamente, no mercado concorrencial); assim, definido à partida nesse montante, concluo que se trata duma espécie de previsão da empresa, gastos com clientela política a satisfazer a médio / longo prazo; quando sair de lá este, irá qualquer outro, neste momento a entrar na calha!

    Cumprimentos!

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