22/09/2012

Apanhado na Net

Tirei do "livro-das-faces". A criatividade Tuga não deixa de me surpreender.

18/09/2012

Portugal, hoje em dia.


Paulo Morais ex-vice presidente da CM do Porto, responsável pelo pelouro do urbanismo durante cerca de um ano.
Ouçam-no com atenção. Vai com nomes e tudo, não se pode acusar que não se diz tudo.
Divirtam-se.

15/09/2012

O elogio do mérito. A ascensão dos "mijinhas-pipi". (Parte I)

 
"A ideia que se foi gerando de que o PSD vai aumentar o IVA não tem fundamento." "Se formos Governo, posso garantir que não será necessário despedir pessoas nem cortar mais salários para sanear o sistema português."
 "A pior coisa é ter um Governo fraco. Um Governo mais forte imporá menos sacrifícios aos contribuintes e aos cidadãos." "Já ouvi o primeiro-ministro dizer que o PSD quer acabar com o 13.º mês, mas nós nunca falámos disso e é um disparate." "Se vier a ser necessário algum ajustamento fiscal, será canalizado para o consumo e não para o rendimento das pessoas." "Vamos ter de cortar em gorduras e de poupar. "Ninguém nos verá impor sacrifícios aos que mais precisam. Os que têm mais terão que ajudar os que têm menos." "Queremos transferir parte dos sacrifícios que se exigem às famílias e às empresas para o Estado." "Estamos disponíveis para soluções positivas, não para penhorar futuro tapando com impostos o que não se corta na despesa."  
Afirmações de Passos Coelho, antes de ganhar as eleições e chegar ao pote.

Trinta e oito anos após o 25 de Abril, Portugal conheceu muitos ministros, secretários de estado, presidentes de câmara, vereadores e demais servidores da causa pública. Isto só para nomear algumas das espécies na vasta gama de “cores” em que a paleta governativa nos é apresentada. Sem excepção, todos eles nos querem ajudar a melhorar a vida. Nada de novo, é assim em Portugal como também o é em tantos outros países por esse mundo fora. O que me intriga é saber por que razão a ajuda não resulta? Querendo eles tanto ajudar e passados tantos, nada. Porquê? A conclusão a que chego é que só pode ser culpa nossa.
Senão vejamos. Imagine-se por um momento como gestor de uma empresa que pretende contratar um electricista, por exemplo. A dita empresa abre concurso e apresentam-se como candidatos, um pedreiro, um contabilista e um outro tipo que nunca tinha feito nada na vida, este então de electricidade a única coisa que sabe é ligar e desligar o interruptor. Os outros também pouco sabem, mas, quer um quer outro, são capazes de desligar um candeeiro da tomada. Qual deles contratava? Pense bem antes de responder e, aproveite para ver o vídeo em baixo e assim ficar a saber o que é um "mijinhas-pipi". 
 
 

Pois a resposta certa é....não contratava nenhum. Com qualquer um deles a empresa não seria capaz de fazer o trabalho que pretende. E seria melhor continuar a procura. Melhores candidatos haveriam de aparecer.
Agora aplique-se a mesma lógica ao nosso País. A empresa que está em processo de contratação chama-se agora Portugal. A entrevista e o processo de selecção fazem-se através de eleições, estas realizam-se de quatro em quatro anos e para os mais diversos lugares. O trabalho que a empresa pretende executar é ajudar os Portugueses a viverem melhor. Digam-me lá então porque razões insistem em contratar alguém que notoriamente não está habilitado para o cargo.

Mas alguém poderá pensar por um só momento que gente como Passos Coelho ou Tó-zé Seguro poderiam ou poderão estar à altura de gerir esta empresa? Mais, admitamos que se cometeu um erro, afinal toda a gente erra. Porque se insiste no erro então? Escolheu-se Sócrates, não resultou, escolheu-se Passos, já se viu no que vai dar, na próxima vem o Tó-Zé.
Olhemos para a câmara do nosso concelho, aqui devemos ser masoquistas, só pode. Há três mandatos, 12 anos, que se escolhe o mesmo mau empregado, neste caso empregada.

Vão dizer não há alternativas. Mentira, digo eu. Há pois. O gestor, neste caso cidadão eleitor, tem é de ser criativo - chama-se a isto pensar fora do quadro normal que lhe é apresentado – Se a “comida” não presta não a comam, ponto final. Antes de se apresentarem a eleições os candidatos que mostrem os currículos que têm, o que já fizeram pelas populações e o que fizeram na sua vida profissional.
Os “mijinhas-pipi” serão facilmente identificados. O padrão é invariavelmente o mesmo. Pouco estudo, muito labor no partido, muito emprego em lugar público, muitos favores a pagar. Começam devagar, a colar cartazes e vão ascendendo dentro das juventudes partidárias. Especial cuidado com este aspecto. Alguém que passou pelas jotas, deve ser prontamente eliminado. Dali não vem coisa boa.

Após a análise criteriosa do perfil dos candidatos e, caso nenhum esteja à altura.

Votem, mas votem em branco!

A mensagem do voto em branco, poderá levar algum tempo, mas chegará ao destinatário. Nesse dia, melhores candidatos, mais preparados e sem tanta pressa de chegar ao pote, aparecerão. Os “mijinhas-pipi” irão então para o lugar que merecem, para o degredo e para nunca mais voltar.   
Teremos então hipóteses de começar a viver melhor. Até lá, aguentem-se.

De volta

Hoje é dia de Manif!!!! Um bom dia para o Messines-Alte voltar ao activo. A todos os que insistiram, um obrigado pelo incentivo ao regresso.