O nosso vereador-aspirante-a-presidente, transformou a Câmara Municipal de Silves num livro aberto, numa verdadeira casa com paredes de vidro, como já lhe chamei. Mas falta-lhe fazer o mesmo no seu blogue, falta-lhe abrir aquele espaço virtual à democracia e deixar que aqueles que o interrogam sem comentários ofensivos possam expressar as suas dúvidas e, acima de tudo, que obtenham respostas.
Para ser ainda mais claro. Deixar sem publicação comentários legítimos que não carregam qualquer ofensa, não honra a imagem democrática de um vereador que aspira a ser presidente, sob pena de na hora da verdade ficar por ser apenas isso mesmo, aspirante.
O passado não se esconde, enfrenta-se, reconhecendo os erros, se tal for o caso.
30/04/2011
The Holy Island of Lindisfarne
Aspecto da ilha de Lindisfarne no norte de Inglaterra. Foto tirada por ocasião do segundo encontro anual de uns tipos que adoram a Páscoa.
O partido FMI
"Troika reestrutura Portugal de alto a baixo"
in expresso
Desconfio que caso fosse possível e o FMI se candidatasse às próximas eleições legislativas, ganhava.
25/04/2011
25 de Abril Sempre.
Apesar de tudo o que hoje sabemos. Continuo a pensar que valeu a pena.
Viva o 25 de Abril.
Viva o 25 de Abril.
22/04/2011
Tiros.
Estes tipos não param de dar tiros nos pés.
São o BE e o PCP com a recusa, mal-educada até, em sentarem-se à mesa com o FMI. Não seria aqui a altura para conversarem e apresentarem o seu ponto de vista? Ou as reivindicações destas duas forças políticas servem apenas para acrescentar ruído?
Avançamos para os sindicalistas da CP ao insistirem nas greves injustificadas.
Passamos depois ao PS, com o governo a dar o mote ao propor uma tolerância de ponto aos funcionários públicos. Isto em véspera de quatro, leiam bem 4 dias de férias. Se o objectivo foi o de aumentar a nossa fama de madraços, o sucesso foi total.
Passamos depois ao PS, com o governo a dar o mote ao propor uma tolerância de ponto aos funcionários públicos. Isto em véspera de quatro, leiam bem 4 dias de férias. Se o objectivo foi o de aumentar a nossa fama de madraços, o sucesso foi total.
Avançamos depois para o PSD, já nem vou ao assunto Nobre, mas com Miguel Relvas, esta sumidade da política portuguesa, que nos veio brindar com a seguinte frase:
Brilhante! Já não nos basta a desgraça e a vergonha em que nos encontramos, ainda temos de ir deitar lama sobre os nossos vizinhos. Isto sem qualquer base real. Trata-se apenas de preconceito, puro e simples, o mesmo que os alemães e outros usam para nos acusarem de não sabermos tomar conta do nosso país. Aqui com uma agravante, Alemães e Finlandeses, por exemplo, não precisam de nós para nada, mas nós poderemos vir a precisamos de Marrocos e não é pouco.
Salva-se, por enquanto, Paulo Portas, não tivesse ele cometido o pecado dos submarinos e das fotocópias e até talvez o considerasse no meu boletim de voto.
Assim, em termos de escolhas eleitorais, o que me resta é muito pouco.
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D. Sebastião e o FMI
É tal o descrédito da nossa classe política, que há quem olhe, e não são poucos, a vinda do FMI como a salvação. Olham para a imposição das medidas de austeridade como a panaceia para os nossos males.
A uma escala inferior, é certo, temos aqui um belo exemplo de como as ditaduras também começam sempre por ser desejadas.
Desde o desaparecido D. Sebastião, que os Portugueses esperam pelo salvador, por aquele que vindo do estrangeiro trará a ordem e o progresso.
A uma escala inferior, é certo, temos aqui um belo exemplo de como as ditaduras também começam sempre por ser desejadas.
Desde o desaparecido D. Sebastião, que os Portugueses esperam pelo salvador, por aquele que vindo do estrangeiro trará a ordem e o progresso.
Pode ser que seja desta vez, embora estes não tenham aparecido numa manhã de nevoeiro, eu já não peço que nos tragam ordem e progresso. Basta-me que resolvam os problemas da falta de justiça e da corrupção desenfreada.
Já ficaria satisfeito.
20/04/2011
Reformas
Porque será que não se aprende? Porque será que se volta a insistir ano após ano, governo após governo, nas mesmas soluções, no mesmo discurso, nas mesmas pessoas?
Será que algum dia poderemos sair disto?
De manhã...
“...”Em segundo lugar, sempre defendemos que devesse existir uma reforma maior, mais ampla, das reformas, no sentido em que o Estado não pudesse assegurar a ninguém uma reforma superior a determinado valor", afirmou Pedro Passos Coelho, dando depois o exemplo da Espanha, onde, referiu, esse limite é de "2.500 euros".
À Tarde...
“...o presidente do PSD fez questão de ressalvar que, no seu entender, "todos aqueles que produziram os seus descontos e que têm hoje direito às suas reformas e às suas pensões as deverão manter no futuro..., para aqueles que no futuro irão desenvolver os seus descontos com vista a obter reformas no futuro, para eles é possível que tenha de haver ajustamentos...”
Será que algum dia poderemos sair disto?
De manhã...
“...”Em segundo lugar, sempre defendemos que devesse existir uma reforma maior, mais ampla, das reformas, no sentido em que o Estado não pudesse assegurar a ninguém uma reforma superior a determinado valor", afirmou Pedro Passos Coelho, dando depois o exemplo da Espanha, onde, referiu, esse limite é de "2.500 euros".
Passos Coelho in expresso-12:13 Terça feira, 19 de abril de 2011
À Tarde...
“...o presidente do PSD fez questão de ressalvar que, no seu entender, "todos aqueles que produziram os seus descontos e que têm hoje direito às suas reformas e às suas pensões as deverão manter no futuro..., para aqueles que no futuro irão desenvolver os seus descontos com vista a obter reformas no futuro, para eles é possível que tenha de haver ajustamentos...”
Passos Coelho in expresso-19:02 Terça feira, 19 de abril de 2011
O suicídio de um homem que vivia bem.
Fernando Nobre, homem por quem tenho apreço, embora sem o conhecer, pela obra meritória que apresenta, acaba de se suicidar profissionalmente.
Disposto a iniciar uma carreira política apoiada em convicções dúbias, Fernando Nobre, deu um estouro de todo o tamanho. Começou bem, concorreu às eleições presidenciais, procurando impor-se como alguém que vinha de fora do sistema partidário e mostrando obra feita fora da política. Tudo aquilo que vai ao encontro do que os eleitores críticos da partidocracia actual pedem e não encontram nos políticos nacionais, colheu os frutos dessa estratégia, uns respeitáveis 14% dos votos expressos, pedia-se-lhe então recato e lealdade aos princípios enunciados.
Mas não, Fernando Nobre não teve paciência, quer ter protagonismo político e não soube esperar, sucumbiu por isso ao canto da sereia e aceitou concorrer pelo PSD às eleições legislativas.
Apercebendo-se das inúmeras críticas de que foi alvo tentou voltar atrás, contrariando tudo o que antes tinha afirmado. Pior não poderia ter feito. Mostrou não estar preparado, dando a impressão de ser apenas mais um, entre tantos, a tentar safar-se.
Com a sua atitude comprometeu não só o seu futuro politico como também o papel social que detinha como representante da AMI.
Não digo que tudo isto seja mais uma demonstração do “Principio de Peter”, segundo o qual quem desempenha bem o seu trabalho é promovido até alcançar o seu nível de incompetência, não considero que a motivação de Fernando Nobre fosse a ascensão profissional, nem que a sua ascensão a presidente da AR represente uma promoção.
Acho que é tudo mais simples que isso, vou mais pela ideia que não passa de uma busca de protagonismo, assim ao tipo de uma rã que queria ser sapo.
Disposto a iniciar uma carreira política apoiada em convicções dúbias, Fernando Nobre, deu um estouro de todo o tamanho. Começou bem, concorreu às eleições presidenciais, procurando impor-se como alguém que vinha de fora do sistema partidário e mostrando obra feita fora da política. Tudo aquilo que vai ao encontro do que os eleitores críticos da partidocracia actual pedem e não encontram nos políticos nacionais, colheu os frutos dessa estratégia, uns respeitáveis 14% dos votos expressos, pedia-se-lhe então recato e lealdade aos princípios enunciados.
Mas não, Fernando Nobre não teve paciência, quer ter protagonismo político e não soube esperar, sucumbiu por isso ao canto da sereia e aceitou concorrer pelo PSD às eleições legislativas.
Apercebendo-se das inúmeras críticas de que foi alvo tentou voltar atrás, contrariando tudo o que antes tinha afirmado. Pior não poderia ter feito. Mostrou não estar preparado, dando a impressão de ser apenas mais um, entre tantos, a tentar safar-se.
Com a sua atitude comprometeu não só o seu futuro politico como também o papel social que detinha como representante da AMI.
Não digo que tudo isto seja mais uma demonstração do “Principio de Peter”, segundo o qual quem desempenha bem o seu trabalho é promovido até alcançar o seu nível de incompetência, não considero que a motivação de Fernando Nobre fosse a ascensão profissional, nem que a sua ascensão a presidente da AR represente uma promoção.
Acho que é tudo mais simples que isso, vou mais pela ideia que não passa de uma busca de protagonismo, assim ao tipo de uma rã que queria ser sapo.
17/04/2011
A origem externa da crise.
Infelizmente não estamos a ser afectados por uma crise, mas sim por duas. Uma estrutural, endémica e que nos afecta há muito e a outra com origem externa e sobre a qual pouco controlo temos. Debelando a primeira teremos mais hipóteses de resistir à segunda.
A Crise
"Could Europe have averted this bailout? The European Central Bank could have bought Portuguese bonds aggressively and headed off the latest panic. Regulation by the European Union and the United States of the process used by credit rating agencies to assess the creditworthiness of a country’s debt is also essential. By distorting market perceptions of Portugal’s stability, the rating agencies — whose role in fostering the subprime mortgage crisis in the United States has been amply documented — have undermined both its economic recovery and its political freedom."
(robert m. fishman, no 'new york times')
Tenho para mim que a crise em Portugal, a presente e não aquela outra que nos acompanha já há mais de trinta anos (para só falar no Portugal democrático) e nos impede de crescer a um nível que estaria ao nosso alcance, encontra paralelo (isto das analogias é sempre engraçado) com o comportamento do Benfica na liga Portuguesa de futebol ao longo dos últimos anos. O Porto ganha quase sempre, porque os árbitros ajudam e o Benfica também se põe a jeito.
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E o Povo Pá!!!
Que pena eu tenho não ter podido estar em Lisboa no 12 de Março passado.
Dá-lhes Falâncio!!!!
Para mim os "Homens da Luta" mostram uma das melhores formas de resistir ao que se tem passado em Portugal, pondo a nú pelo ridículo a pouca vergonha que tem sido o aproveitamento feito por muitos do 25 de Abril que alguns nos deram.
Estes “marmelos” que nos têm governado, conseguiram em pouco mais de trinta anos, trazer o FMI a Portugal por três vezes, 1977, 1983 e 2011. Convenhamos que é um record difícil de bater por qualquer outro país.
Dá-lhes Falâncio!!!!
Para mim os "Homens da Luta" mostram uma das melhores formas de resistir ao que se tem passado em Portugal, pondo a nú pelo ridículo a pouca vergonha que tem sido o aproveitamento feito por muitos do 25 de Abril que alguns nos deram.
Estes “marmelos” que nos têm governado, conseguiram em pouco mais de trinta anos, trazer o FMI a Portugal por três vezes, 1977, 1983 e 2011. Convenhamos que é um record difícil de bater por qualquer outro país.
Novos Tempos
Novos tempos.
O Messines-Alte vai mudar mais uma vez. Para começar a “praça” acabou e não vai voltar. Não fazia sentido. Os comentários por enquanto continuam, mas tenho dúvidas se os devo manter, vamos ver.
Tenho andado o suficientemente desiludido com o que se passa em Portugal para nem me apetecer fazer qualquer post. Para vocês que estão em Portugal, talvez nem se apercebam o quanto é desagradável estar a ver o País passar por isto, assistindo aos comentários e tendo de responder a todos aqueles que questionam a crise no País.
Enfim, é algo que já se antecipava há muito e pelo qual temos de passar com desconforto.
O Messines-Alte vai mudar mais uma vez. Para começar a “praça” acabou e não vai voltar. Não fazia sentido. Os comentários por enquanto continuam, mas tenho dúvidas se os devo manter, vamos ver.
Tenho andado o suficientemente desiludido com o que se passa em Portugal para nem me apetecer fazer qualquer post. Para vocês que estão em Portugal, talvez nem se apercebam o quanto é desagradável estar a ver o País passar por isto, assistindo aos comentários e tendo de responder a todos aqueles que questionam a crise no País.
Enfim, é algo que já se antecipava há muito e pelo qual temos de passar com desconforto.
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