07/10/2012

A ascensão dos "mijinhas-pipi" II

O Sócrates era um grande mentiroso. Mas o Passos é um mentiroso muito grande.

Vejam aqui como ele corta nas gorduras do estado.

06/10/2012

The Portuguese Revolution

Artigo publicado pela Rita Dias no jornal INPRINT, aqui em Durham.
 
The Portuguese Revolution (also known as the carnation revolution) took place on the 25th of April 1974. This revolution changed Portugal from a dictatorship to a democracy. The 25th of April is celebrated every year in Portugal and is a Bank Holiday to remind everyone of the day Portugal gained its freedom.

Before the 25th of April there was no freedom of speech in Portugal. Some songs, books, everything that expressed freedom from the dictatorship were banned. People could be put in prison just for writing a song, book, poem, that was against the dictator or that was expressing freedom from the dictatorship. The first dictator of Portugal was António de Oliveira Salazar, when he died the power passed to Marcelo José das Neves Alves Caetano, more commonly known as Marcelo Caetano, who was the dictator that was overthrown by the Portuguese revolution.

On the 25th of April the revolution against the dictatorship started. It lasted 1 day and was nicknamed ‘The war with no Blood’ as no one was killed. At midnight on the 24th of April the military forces took control of the radios and television. A song called ‘E Depois do Adeus’ (After the Goodbye) by Paulo de Carvalho was played at 10:55 pm. This was used as a secret signal and alerted the military forces. At midnight, the song ‘Grândola, Vila Morena’ by Zeca Afonso was played. This song was forbidden at the time so it was used as a signal to the military forces to take over points of power in Portugal and it was also used to announce that the revolution had started and that nothing would stop it.

Despite the military forces warnings for people to stay at home, thousands o Portuguese people poured out into the street. One of the main places that people gathered was the Lisbon flower market, which was heavily stocked with carnations. People put the carnation flowers in the barrels of the guns of the officers and on the uniforms of the officers. This is why the carnation flower is a symbol of the revolution."

Criticar, eles criticam mas alternativas nada


Não sou político no sentido mais corrente do termo, nunca fui filiado, nem sou fiel a um qualquer  partido político. Mais confesso, nem sempre votei, aqui por impossibilidade física, mantenho-me agarrado ao meu recenseamento eleitoral na freguesia de Messines, e por vezes é complicado o ir votar, mas também, por não acreditar, há muito, no sistema político que nos é servido.

Precisamos, na minha opinião, de fazer um “downgrading” das regalias que os políticos usufruem. Isto é tudo aquilo que os nossos políticos não desejam ouvir, mas parece-me óbvio que é o que deve ser feito. Só assim poderemos ver-nos livres daqueles que não interessam e ficar com os que têm vida para além da política, que a praticam por amor à causa pública e não para se envolver em negócios ou simplesmente ganhar notoriedade pública.

Como para além de político, também não sou economista ou advogado, nem tenho conhecimentos de alta finança. Tenho de me recorrer de algo muito mais simples, para dar resposta aos que apontam a falta de alternativas. Recorro ao bom senso, algo que parece faltar aos nossos governantes, para perceber que o mais importante são as pessoas, todas, mas principalmente aquelas que vivem com 300 euros, num país onde outros, acumulam reformas milionárias e salários de 45000 euros mensais.

Acredito que o exemplo deve sempre vir de cima e não daqueles que mais precisam. Antes de qualquer outra medida, o nosso primeiro ministro se não fosse ele próprio um “mijinhas-pipi”, saberia que deveria apontar o caminho a seguir, e começar com cortes pelo topo, em todas as despesas supérfluas do estado.

Cortes de 20 a 30% no seu próprio salário e dos deputados, redução das viaturas atribuídas a políticos, cortes nas despesas de representação, subsídios de deslocação e de alojamento em segunda habitação etc. Depois de ter dado o exemplo, não lhe faltaria então legitimidade e apoio para exigir o que fosse necessário a todos os restantes portugueses.

Agora é tarde.

Inspirador.

Estranhas formas de resistir.


Arranja o acaso.
Eu por mim, prefiro pensar que o acaso não faz coisas assim.

(in público)