A cena “passa-se” num teste de Física do 11º ano.
Para que não pensem coisas esquisitas, notem que o teste foi elaborado pelo Gabinete de Avaliação Educacional do Ministério da Educação.
Introdução:
"Durante algum tempo o magnetismo e a electricidade ignoraram-se mutuamente. Foi só no início do século XIX que um dinamarquês, Hans Christian Oersted, reparou que uma agulha magnética sofria um desvio quando colocada perto de um circuito eléctrico, à semelhança do que acontecia quando estava perto de um íman. Existia pois uma relação entre electricidade e magnetismo.”
Pergunta:
“Transcreva a parte do texto que refere o que Oersted observou."
26/02/2011
SWOT ataca em Messines
Dei por ele na minha última deslocação a Messines. Trata-se de um vírus perigoso, ataca quando menos se espera e em condições de meio intelectual, tipo trabalhos escolares, blogues e, quem sabe, poderá até vir a atacar na CM de Silves. É este o meu grande receio.
O meu primeiro contacto com este bicho deu-se quando me foi pedido que desse uma vista de olhos a um trabalho escolar de um familiar próximo. A dado passo, paro de ler e pergunto - que raio é isto “SWOT”? Ao que me responderam – Não sabes? (e eu a ver nos olhos dela, “olha este não sabe o que é o SWOT, eheheh..e coisa assim..”).
Na altura ainda não sabia, mas agora já sei, a incredulidade do sabedor, face ao outro, o que não sabe e como tal não pode pertencer à tribo dos SWOTs, é um sintoma que revela de pronto o estado infeccioso do paciente.
Pois o meu grande receio no momento é que o vereador Serpa seja, ele também o próximo afectado pelo SWOT.
Quanto a mim que estou assim mais afastado e como tal menos envolvido emocionalmente, o vereador Serpa parece-me ser o mais sério candidato a próximo presidente da CM Silves. Eu sei que o nosso conterrâneo Serpa já lá anda há vinte anos, e que muitos o atacam por só agora ter acordado, mas para mim esta é mais uma razão para ele ser o melhor candidato.
O vereador Serpa já está treinado, leva vinte e tal anos de treinos intensivos, conhece os dossiers como ninguém e tem estabelecido uma relação transparente com o eleitorado. Tem revelado “tudo” o que se passa nas reuniões da CM, para que os eleitores assim, possam julgar melhor a forma como a câmara está a ser gerida.
Diria mesmo que o nosso conterrâneo vereador, tem sido o único a trabalhar para nós, os eleitores, os outros não, têm andado escondidos, aguardam melhores tempos para avançarem, numa clara jogada política, com o intuito de mais fácilmente chegar ao tacho. Se o PS, ele próprio, não trair o seu vereador, acredito que os silvenses acabarão por premiar o esforço do nosso vereador.
Para o justificar basta-me dizer, em resumo, que o vereador Serpa transformou a CM de Silves numa “casa com paredes de vidro”.
Por tudo o que acabo de referir, espero bem que o SWOT não consiga infectar este nosso conterrâneo, é que se tal vier a acontecer, lá iremos começar a ouvi-lo falar em Strengths, Weaknesses, Opportunities, and Threats, e já sabem quando tal acontece estamos tramados.
O SWOT tem a capacidade única de transformar do dia para a noite (normalmente isto ocorre em noite de eleições), um potencial bom presidente numa qualquer Isabel Soares.
Faço votos para que tal não suceda. Deus o proteja do SWOT, nós agradecemos.
O meu primeiro contacto com este bicho deu-se quando me foi pedido que desse uma vista de olhos a um trabalho escolar de um familiar próximo. A dado passo, paro de ler e pergunto - que raio é isto “SWOT”? Ao que me responderam – Não sabes? (e eu a ver nos olhos dela, “olha este não sabe o que é o SWOT, eheheh..e coisa assim..”).
Na altura ainda não sabia, mas agora já sei, a incredulidade do sabedor, face ao outro, o que não sabe e como tal não pode pertencer à tribo dos SWOTs, é um sintoma que revela de pronto o estado infeccioso do paciente.
Pois o meu grande receio no momento é que o vereador Serpa seja, ele também o próximo afectado pelo SWOT.
Quanto a mim que estou assim mais afastado e como tal menos envolvido emocionalmente, o vereador Serpa parece-me ser o mais sério candidato a próximo presidente da CM Silves. Eu sei que o nosso conterrâneo Serpa já lá anda há vinte anos, e que muitos o atacam por só agora ter acordado, mas para mim esta é mais uma razão para ele ser o melhor candidato.
O vereador Serpa já está treinado, leva vinte e tal anos de treinos intensivos, conhece os dossiers como ninguém e tem estabelecido uma relação transparente com o eleitorado. Tem revelado “tudo” o que se passa nas reuniões da CM, para que os eleitores assim, possam julgar melhor a forma como a câmara está a ser gerida.
Diria mesmo que o nosso conterrâneo vereador, tem sido o único a trabalhar para nós, os eleitores, os outros não, têm andado escondidos, aguardam melhores tempos para avançarem, numa clara jogada política, com o intuito de mais fácilmente chegar ao tacho. Se o PS, ele próprio, não trair o seu vereador, acredito que os silvenses acabarão por premiar o esforço do nosso vereador.
Para o justificar basta-me dizer, em resumo, que o vereador Serpa transformou a CM de Silves numa “casa com paredes de vidro”.
Por tudo o que acabo de referir, espero bem que o SWOT não consiga infectar este nosso conterrâneo, é que se tal vier a acontecer, lá iremos começar a ouvi-lo falar em Strengths, Weaknesses, Opportunities, and Threats, e já sabem quando tal acontece estamos tramados.
O SWOT tem a capacidade única de transformar do dia para a noite (normalmente isto ocorre em noite de eleições), um potencial bom presidente numa qualquer Isabel Soares.
Faço votos para que tal não suceda. Deus o proteja do SWOT, nós agradecemos.
19/02/2011
O arguido...
"...No interior dos partidos que alternam no poder, ou seja, no governo, há igualmente o problema, referido por Mário Soares na sua crónica, dos "boys que só pensam em ganhar dinheiro e promover-se".
É um problema cruciante nas democracias modernas, consequência daquilo a que Donatella Della Porta, professora de Administração Local na Universidade de Florença, considera uma "quebra progressiva da tensão ideológica, que deixou um vazio ao nível dos princípios éticos".
Essa "quebra dos estímulos ideológicos" abriu caminho a indivíduos mais sensíveis a motivações materiais, ou seja, à defesa dos seus interesses pessoais. De facto, a falta de pessoal qualificado, capaz de desempenhar funções de direcção política e de gestão da coisa pública, passou a ser compensada pela "oferta" de uma nova classe de oportunistas, atraídos por aquilo que a política lhes pode oferecer, tanto ao nível local como ao nível nacional, para multiplicarem os seus proventos pessoais.
É evidente que a "quebra da tensão ideológica" diminui bastante a capacidade dos partidos de formularem programas e políticas públicas consistentes e coerentes, em benefício da generalidade dos cidadãos. Clientelismo, nepotismo e patrimonialismo condicionam inevitavelmente a visão e os objectivos daqueles que detêm os poderes de decisão.
Assistimos então àquilo que se designa por "gestão clientelar" das ofertas de emprego na administração pública e nas empresas públicas, das nomeações políticas feitas pelos partidos, das adjudicações de obras e serviços públicos, e do favorecimento de certas empresas privadas.
"As práticas clientelares e de governo paralelo", como também são designadas, "transformaram os próprios partidos." Enfraqueceram a sua capacidade de canalizar, traduzir e corresponder às necessidades daqueles que representam – os representados – e, em contrapartida, "reforçaram a sua tendência para proporcionar vantagens aos seus representantes".
Toda esta intrincada teia de interesses e conivências – caracterizada pela emergência de indivíduos que a especulação enriqueceu rapidamente, pela arrogância dos novos poderosos e pela corrupção das elites, pelo aumento significativo das necessidades financeiras dos partidos políticos e pelo total desprezo votado à moral do serviço público – torna muito difícil imaginar "um novo impulso democrático", uma grande transformação política e uma verdadeira renovação ideológica dos partidos que alternam no poder...."
Alfredo Barroso, in Jornal i
É um problema cruciante nas democracias modernas, consequência daquilo a que Donatella Della Porta, professora de Administração Local na Universidade de Florença, considera uma "quebra progressiva da tensão ideológica, que deixou um vazio ao nível dos princípios éticos".
Essa "quebra dos estímulos ideológicos" abriu caminho a indivíduos mais sensíveis a motivações materiais, ou seja, à defesa dos seus interesses pessoais. De facto, a falta de pessoal qualificado, capaz de desempenhar funções de direcção política e de gestão da coisa pública, passou a ser compensada pela "oferta" de uma nova classe de oportunistas, atraídos por aquilo que a política lhes pode oferecer, tanto ao nível local como ao nível nacional, para multiplicarem os seus proventos pessoais.
É evidente que a "quebra da tensão ideológica" diminui bastante a capacidade dos partidos de formularem programas e políticas públicas consistentes e coerentes, em benefício da generalidade dos cidadãos. Clientelismo, nepotismo e patrimonialismo condicionam inevitavelmente a visão e os objectivos daqueles que detêm os poderes de decisão.
Assistimos então àquilo que se designa por "gestão clientelar" das ofertas de emprego na administração pública e nas empresas públicas, das nomeações políticas feitas pelos partidos, das adjudicações de obras e serviços públicos, e do favorecimento de certas empresas privadas.
"As práticas clientelares e de governo paralelo", como também são designadas, "transformaram os próprios partidos." Enfraqueceram a sua capacidade de canalizar, traduzir e corresponder às necessidades daqueles que representam – os representados – e, em contrapartida, "reforçaram a sua tendência para proporcionar vantagens aos seus representantes".
Toda esta intrincada teia de interesses e conivências – caracterizada pela emergência de indivíduos que a especulação enriqueceu rapidamente, pela arrogância dos novos poderosos e pela corrupção das elites, pelo aumento significativo das necessidades financeiras dos partidos políticos e pelo total desprezo votado à moral do serviço público – torna muito difícil imaginar "um novo impulso democrático", uma grande transformação política e uma verdadeira renovação ideológica dos partidos que alternam no poder...."
Alfredo Barroso, in Jornal i
Viagens à minha Terra
Estive em Messines a semana passada.
O motivo que me levou não foi o mais agradável. Mas ainda assim gostei, muito, de rever aqueles que consegui encontrar.
Em particular bebi uma bela água, acompanhada de uma ainda melhor conversa e um excelente amigo.
Grande abraço
O motivo que me levou não foi o mais agradável. Mas ainda assim gostei, muito, de rever aqueles que consegui encontrar.
Em particular bebi uma bela água, acompanhada de uma ainda melhor conversa e um excelente amigo.
Grande abraço
Estados de Espírito.
Tenho andado calado!
Vários motivos, muitas razões.
O 2011 não começou lá muito bem para mim.
Vários motivos, muitas razões.
O 2011 não começou lá muito bem para mim.
07/02/2011
Deolinda
É o sucesso do momento. A música dos Deolinda, “Parva que sou”, toca bem fundo a muitos de nós e por isso soa como um grito, que mostra a todos o que se tem feito a Portugal nos últimos 20 anos. Existe uma regra de ouro que qualquer sociedade deve ter por dever cumprir. Proporcionar às gerações vindouras melhores condições de vida do que aquelas que tiveram as gerações precedentes.
Portugal tem falhado clamorosamente neste objectivo.
Portugal tem falhado clamorosamente neste objectivo.
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