30/11/2011
28/11/2011
O lmparável Álvaro, ministro da economia.
Não quero ser ave de mau agoiro. Posso até estar enganado, mas parece-me que Álvaro anda aos papeis.
Olhem só para a carinha dele, a vê-las passar.
Olhem só para a carinha dele, a vê-las passar.
09/11/2011
Já agora....
Esta série faz parte das minhas memórias.
Muito sonhei eu à volta destes pequenos vagabundos.
Muito sonhei eu à volta destes pequenos vagabundos.
De Volta....
Faz tempo que nada escrevo. Mas tenho acompanhado a blogosfera messinense que, diga-se, também não anda lá muito activa nestes últimos tempos, mas isso não interessa.
O meu problema, além da falta de tempo que sempre aparece para manter este “bicho” a bombar, tem sido mesmo a falta de vontade de escrever. Já me chateia falar da crise e da cáfila de aldrabões que nos tem governado desde o 25 de Abril e, embora eu saiba que lá voltarei a seu tempo, o que quero agora quero é retomar a linha que sempre norteou este blog, falar um pouco sobre aquele passado que nos alegra.
Pois aqui vai:
Quem se lembra disto que levante o dedo. São capazes de imaginar uma publicidade destas hoje em dia a passar na nossa TV?
O meu problema, além da falta de tempo que sempre aparece para manter este “bicho” a bombar, tem sido mesmo a falta de vontade de escrever. Já me chateia falar da crise e da cáfila de aldrabões que nos tem governado desde o 25 de Abril e, embora eu saiba que lá voltarei a seu tempo, o que quero agora quero é retomar a linha que sempre norteou este blog, falar um pouco sobre aquele passado que nos alegra.
Pois aqui vai:
Quem se lembra disto que levante o dedo. São capazes de imaginar uma publicidade destas hoje em dia a passar na nossa TV?
22/10/2011
Temos todos de fazer sacrifícios....
"O ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, recebe todos os meses cerca de 1400 euros por subsídio de alojamento apesar de ter um apartamento seu na área de Lisboa onde reside durante toda a semana. A assessoria de imprensa do Ministério da Administração Interna (MAI) afirma que o subsídio é legal, uma vez que o governante tem a sua residência permanente em Braga." in Público
18/10/2011
O Álvaro
Eu gosto é do Álvaro, do Super ministro da economia. Sim o que nos diz:
-"...Portugal vai trabalhar “mais e melhor” com menos feriados e pontes"
-"...é preciso iniciar o "combate à subsídio-dependência"
-"...é preciso um novo modelo de País e desenvolvimento económico, bem como estruturar problemas e definir prioridades".
-"...nada pode ficar como está..., o esforço pedido aos portugueses é proporcional às reformas"
-"...Portugal vai voltar a ser um Pais exemplar e credível, o exemplo tem que partir do Estado e o Estado somos nós.."
Que bem fala o Álvaro. Não me canso de o ouvir.
Entretanto parece que o DN trás mais novidades, mas não são do Álvaro, não são do Álvaro, mas a confirmarem-se também calham bem.
"Pensões vitalícias de ex-políticos poupadas a cortes"
-"...Portugal vai trabalhar “mais e melhor” com menos feriados e pontes"
-"...é preciso iniciar o "combate à subsídio-dependência"
-"...é preciso um novo modelo de País e desenvolvimento económico, bem como estruturar problemas e definir prioridades".
-"...nada pode ficar como está..., o esforço pedido aos portugueses é proporcional às reformas"
-"...Portugal vai voltar a ser um Pais exemplar e credível, o exemplo tem que partir do Estado e o Estado somos nós.."
Que bem fala o Álvaro. Não me canso de o ouvir.
Entretanto parece que o DN trás mais novidades, mas não são do Álvaro, não são do Álvaro, mas a confirmarem-se também calham bem.
"Pensões vitalícias de ex-políticos poupadas a cortes"
16/10/2011
Do Público...
A ler, diz muito sobre o aquilo em que nos transformamos e o porquê de termos chegado onde chegámos enquanto País.
13/10/2011
Pronto, tardou mas não faltou...
Já está feito.
"Funcionários Públicos e pensionistas perdem subsídios de férias e Natal em 2012 e 2013"
Agora resta esperar pela reacção....
mas qual....
"Funcionários Públicos e pensionistas perdem subsídios de férias e Natal em 2012 e 2013"
Agora resta esperar pela reacção....
mas qual....
Não acredito e, ainda bem..
12/10/2011
Temos todos de fazer sacrifícios....
"..Dois membros do Governo vão receber um subsídio de alojamento de 1150 euros mensais, isto apesar de serem proprietários de uma casa na região da grande Lisboa. ..." in Sol.
Só eu não arranjo um emprego que, para além do vencimento, cartão de crédito e despesas de representação,me pague ainda a casa onde vivo.
Só eu não arranjo um emprego que, para além do vencimento, cartão de crédito e despesas de representação,me pague ainda a casa onde vivo.
11/10/2011
O que Abril não conseguiu fazer....
Olhando para o que abaixo se vê. Só podemos concluir que a nossa revolução de Abril, no essencial, fracassou. Mas será que alguma vez poderia ter vencido?
10/10/2011
08/10/2011
Uau...
"Aeroporto de Beja movimentou 164 passageiros... em 3 meses"
expresso, 8/10/2011
Para começar até não está mal.
E devagar se vai ao longe....
expresso, 8/10/2011
Para começar até não está mal.
E devagar se vai ao longe....
04/10/2011
Por falar em músicas de que gosto....
Aqui vai outra.
Músicas
Uma música de que sempre gostei, muito.
22/09/2011
19/09/2011
27/06/2011
Santa Fe
Regressado de Santa Fe, cidade do estado do Novo México no EUA.
Vamos lá a ver se ganho vontade de escrever mais assiduamente.
Vamos lá a ver se ganho vontade de escrever mais assiduamente.
05/06/2011
Como Eu tinha dito....
Sócrates já é passado.
O tempo agora é dos novos senhores, que tenham juízo, é o que espero.
O tempo agora é dos novos senhores, que tenham juízo, é o que espero.
04/06/2011
As amigas do Paulo Portas.
Se isto começa a ser assim, as campanhas passarão a ser muito mais interessantes.
31/05/2011
Os Miseráveis
Amigos miseráveis, tenho uma boa nova para todos vocês.
Não estão sozinhos! A acreditar no que o Dr Diogo Leite Campos nos ensina, miseráveis é coisa que não falta em Portugal.
Mais, temos em Portugal, quem viva abaixo do limiar da miséria. E também são muitos.
No vídeo abaixo vão ver o Dr Diogo Leite Campos a explicar o que é a miséria.
Vão também ver como estes senhores vivem fora da realidade.
Afirma o senhor doutor que 5800 euros/mês, já livre de impostos, é na Europa rica, considerada classe média baixa.
Eu não sei se ele considera o Reino Unido como parte da Europa rica, mas por aqui onde trabalho são poucos os que se podem gabar com tal salário. Um país de tesos portanto.
Vejam e julguem por vocês próprios.
Já agora e antes que me esqueça, este senhor faz parte da pandilha que se prepara para a tomada do Poder no próximo dia 5 de Junho.
Para melhor avaliar a qualidade do raciocínio do senhor doutor queiram ler aqui:
http://aeiou.expresso.pt/claro-que-diogo-leite-campos-nao-e-aldrabao=f644887
Não estão sozinhos! A acreditar no que o Dr Diogo Leite Campos nos ensina, miseráveis é coisa que não falta em Portugal.
Mais, temos em Portugal, quem viva abaixo do limiar da miséria. E também são muitos.
No vídeo abaixo vão ver o Dr Diogo Leite Campos a explicar o que é a miséria.
Vão também ver como estes senhores vivem fora da realidade.
Afirma o senhor doutor que 5800 euros/mês, já livre de impostos, é na Europa rica, considerada classe média baixa.
Eu não sei se ele considera o Reino Unido como parte da Europa rica, mas por aqui onde trabalho são poucos os que se podem gabar com tal salário. Um país de tesos portanto.
Vejam e julguem por vocês próprios.
Já agora e antes que me esqueça, este senhor faz parte da pandilha que se prepara para a tomada do Poder no próximo dia 5 de Junho.
Para melhor avaliar a qualidade do raciocínio do senhor doutor queiram ler aqui:
http://aeiou.expresso.pt/claro-que-diogo-leite-campos-nao-e-aldrabao=f644887
26/05/2011
O disparate ainda não paga imposto em Portugal
"...Carneiro mata idosa e foge às autoridades..." in DN
Fala-se mesmo de um Carneiro, o animal, não de qualquer pessoa, que também as há com Carneiro no sobrenome, mas aqui é mesmo o bicho.
Pois segundo o DN este bicho não só matou a pobre da idosa como ainda fugiu às autoridades.
Confiasse ele na justiça e ter-se-ia entregado, certo de ser enviado para aguardar em liberdade.
Fala-se mesmo de um Carneiro, o animal, não de qualquer pessoa, que também as há com Carneiro no sobrenome, mas aqui é mesmo o bicho.
Pois segundo o DN este bicho não só matou a pobre da idosa como ainda fugiu às autoridades.
Confiasse ele na justiça e ter-se-ia entregado, certo de ser enviado para aguardar em liberdade.
24/05/2011
O Partido Mais Internacional de Portugal
Falo do PS pois claro.
Sócrates já nem precisava disto, mas pode bem agradecer ao inteligente que organizou o comício de Évora mais esta machadada no seu já parco prestígio.
Andam por aí umas sondagens a dar empate técnico entre o PS e o PSD. Pois eu sem qualquer sondagem e apenas baseado no instinto, arrisco um prognóstico:
O PS de Sócrates irá sofrer a maior derrota que há memória em eleições legislativas, e o PSD coligado ao CDS vai facilmente conseguir a maioria absoluta.
Se tal é bom ou mau não sei, só o tempo o dirá. Espero bem que o seja e que Passos Coelho e Portas consigam controlar todos os incompetentes e mafiosos que já os rodeiam. De cada vez que vejo o par de Miguéis na TV, um Relvas e o outro Macedo, até me arrepio só de pensar que estas duas almas podem vir a chegar ao poder em Portugal.
Sócrates já nem precisava disto, mas pode bem agradecer ao inteligente que organizou o comício de Évora mais esta machadada no seu já parco prestígio.
Andam por aí umas sondagens a dar empate técnico entre o PS e o PSD. Pois eu sem qualquer sondagem e apenas baseado no instinto, arrisco um prognóstico:
O PS de Sócrates irá sofrer a maior derrota que há memória em eleições legislativas, e o PSD coligado ao CDS vai facilmente conseguir a maioria absoluta.
Se tal é bom ou mau não sei, só o tempo o dirá. Espero bem que o seja e que Passos Coelho e Portas consigam controlar todos os incompetentes e mafiosos que já os rodeiam. De cada vez que vejo o par de Miguéis na TV, um Relvas e o outro Macedo, até me arrepio só de pensar que estas duas almas podem vir a chegar ao poder em Portugal.
16/05/2011
Amigos que já têm 50 anos.
Só pra lembrar.
"...Segundo adiantou ao Expresso fonte da GNR, "nos últimos dias têm surgido vários pedidos de esclarecimento de condutores sobre a sua situação". O problema da maior parte das pessoas é a confusão que existe entre a data de validade que consta nas cartas de condução (que corresponde aos 65 anos do titular, nos casos de ligeiros e motociclos) e os prazos impostos pela lei: que obriga à revalidação aos 50 anos, aos 60, aos 65, aos 70 e depois de dois em dois anos..." in Expresso
Já foram renovar a carta de condução?
"...Segundo adiantou ao Expresso fonte da GNR, "nos últimos dias têm surgido vários pedidos de esclarecimento de condutores sobre a sua situação". O problema da maior parte das pessoas é a confusão que existe entre a data de validade que consta nas cartas de condução (que corresponde aos 65 anos do titular, nos casos de ligeiros e motociclos) e os prazos impostos pela lei: que obriga à revalidação aos 50 anos, aos 60, aos 65, aos 70 e depois de dois em dois anos..." in Expresso
Já foram renovar a carta de condução?
A vida está difícil.
"...Centenas de pessoa estavam já ontem à noite concentradas em frente à Junta de Freguesia de Armação de Pêra, onde hoje, a partir das 09h00, são atribuídos os toldos de praia para o Verão, no areal no concelho de Silves, no Algarve. Apesar de cada pessoa só poder ficar com dois toldos, estes não deverão chegar para todos...." in CM
Messinenses, já foram reservar o toldo?
Messinenses, já foram reservar o toldo?
12/05/2011
Herman José, o novo Bandarra
Vejam o que Herman José parodiava há 30 anos.
Qualquer coincidência é mero fruto do acaso.
Qualquer coincidência é mero fruto do acaso.
Pintelhices
Louco, senil, realista, político trapalhão..., não sei. O que sei é que me parece genuinamente empenhado em encontrar uma solução e um rumo para o País.
“...«Acho sinceramente que é altura da nova geração assumir o poder, a minha geração esteve no poder desde o 25 de Abril, fez a revolução, fez coisas boas, mas tem feito muita porcaria nos últimos 15 anos... Uma das razões por que me disponibilizo para estas missões é porque quero deixar para os meus filhos e netos um futuro»...” Eduardo Catroga, futuro ministro das Finanças.
O que me preocupa no PSD não é o Prof. Catroga. A preocupação vem mais da pouca preparação evidenciada por Passos Coelho e, acima de tudo, dos que à volta dele gravitam para tentar arranjar lugar à mesa, com o intuito de melhor chegar ao tacho. Tacho esse que se avizinha ser servido a 5 de Junho pelos Portugueses, pela simples razão de outra coisa não poderem fazer.
À esquerda oferecem-lhe soluções que acarretam maiores sacrifícios e acima de tudo maior incerteza. É a célebre reestruturação da dívida. A estratégia delineada é simples, “vamos falar com os credores para pagar mais tarde e com menos juros”. E quando se pergunta: E se os credores não aceitarem? A resposta surge invariável: Ah têm de aceitar.
Ao centro, surge quem já lá está, tem estado e quer continuar, José Sócrates. Tenho para mim que Sócrates fez coisas positivas, mas também muita asneira. À cabeça destas últimas aparecem desde logo as relações dúbias que manteve com as construtoras e a nacionalização do BPN, caso este onde o PSD está enterrado até às orelhas. Depois vêm outras questiúnculas, demasiadas para quem teve a maioria absoluta no parlamento e poderia ter aproveitado para dar um rumo diferente ao País.
À direita aparecem agora o CDS, com Paulo Portas já a esfregar as mãos e o PSD carregado de delfins ansiosos de abocanhar o seu quinhão.
Para nós trata-se de escolher entre o continuar no “mais do mesmo” ou dar oportunidade a outros para colocarem as suas ideias em prática. Eu prefiro mudar. Só não sei ainda é por onde ir.
“...«Acho sinceramente que é altura da nova geração assumir o poder, a minha geração esteve no poder desde o 25 de Abril, fez a revolução, fez coisas boas, mas tem feito muita porcaria nos últimos 15 anos... Uma das razões por que me disponibilizo para estas missões é porque quero deixar para os meus filhos e netos um futuro»...” Eduardo Catroga, futuro ministro das Finanças.
O que me preocupa no PSD não é o Prof. Catroga. A preocupação vem mais da pouca preparação evidenciada por Passos Coelho e, acima de tudo, dos que à volta dele gravitam para tentar arranjar lugar à mesa, com o intuito de melhor chegar ao tacho. Tacho esse que se avizinha ser servido a 5 de Junho pelos Portugueses, pela simples razão de outra coisa não poderem fazer.
À esquerda oferecem-lhe soluções que acarretam maiores sacrifícios e acima de tudo maior incerteza. É a célebre reestruturação da dívida. A estratégia delineada é simples, “vamos falar com os credores para pagar mais tarde e com menos juros”. E quando se pergunta: E se os credores não aceitarem? A resposta surge invariável: Ah têm de aceitar.
Ao centro, surge quem já lá está, tem estado e quer continuar, José Sócrates. Tenho para mim que Sócrates fez coisas positivas, mas também muita asneira. À cabeça destas últimas aparecem desde logo as relações dúbias que manteve com as construtoras e a nacionalização do BPN, caso este onde o PSD está enterrado até às orelhas. Depois vêm outras questiúnculas, demasiadas para quem teve a maioria absoluta no parlamento e poderia ter aproveitado para dar um rumo diferente ao País.
À direita aparecem agora o CDS, com Paulo Portas já a esfregar as mãos e o PSD carregado de delfins ansiosos de abocanhar o seu quinhão.
Para nós trata-se de escolher entre o continuar no “mais do mesmo” ou dar oportunidade a outros para colocarem as suas ideias em prática. Eu prefiro mudar. Só não sei ainda é por onde ir.
11/05/2011
A Reacção não Passará
A Reacção conseguiu parar os Camaradas da Luta, impediram-nos de ir à final daquele concurso de teor imperialista. Vocês já viram algum concurso onde 5 concorrentes têm lugar assegurado na final? Uma vergonha, Pá! Um concurso fascista, imperialista e de teor abichanado.
Parabéns aos Camaradas da Luta.
Já em Messines, a reacção dos nossos conterrâneos algarvios também foi poderosa, mas nada pode contra o poderio da equipa de Futsal da casa do Povo de Messines.
Parabéns aos Camaradas da Luta.
Já em Messines, a reacção dos nossos conterrâneos algarvios também foi poderosa, mas nada pode contra o poderio da equipa de Futsal da casa do Povo de Messines.
Parabéns a todos os envolvidos e em particular ao presidente da Casa do Povo de Messines, Zé Piasca que montou este projecto.
09/05/2011
Vendem-se os aneis para que fiquem os dedos.
“....Na sua entrevista de ontem à RTP o líder do PSD (Passos Coelho) voltou a afirmar a sua intenção de privatizar a Águas de Portugal para além da Caixa Geral de Depósitos, da REN e EDP e outras que não especificou....”.
Passos Coelho prepara-se, se eleito nas próximas eleições, para privatizar as Águas de Portugal, a Rede Eléctrica Nacional-REN e a EDP. Todas estas empresas têm uma especificidade clara, fornecem ao País, a água e energia que os Portugueses e as as empresas consomem. Mais, todas, sem excepção, actuam em regime de monopólio, sem qualquer concorrência e, são por isso alvo de cobiça por parte dos privados.
Quem é que não gostaria de ter um negócio em monopólio?
Só para se poder comparar e para que se perceba como são atractivos estes negócios, pensem que mesmo à escala de Messines, aqueles, poucos, que conseguiram no passado, ter negócios em monopólio (puxem lá pela cabeça a ver se se lembram de algum), lucraram bastante.
Pois bem, Passos Coelho prepara-se para dar a mão a alguém com estas negociatas, entregará de mão beijada as empresas que referi e também a dependência económica do País a privados.
A 5 de Junho, quando forem votar, lembrem-se que o que está em causa não é o Benfica, o Porto ou o Sporting, mas sim algo bem mais grave e sério. Quando um dia os investidores e futuros donos da Águas de Portugal se lembrarem de aumentar o preço da água para valores que dificilmente os mais pobres possam suportar, não haverá como o evitar.
Aí, caso Passos Coelho leve a sua avante, já nada haverá a fazer.
Há aneis que não se vendem, sob pena de se perderem, não só os dedos, mas toda a mão.
Passos Coelho prepara-se, se eleito nas próximas eleições, para privatizar as Águas de Portugal, a Rede Eléctrica Nacional-REN e a EDP. Todas estas empresas têm uma especificidade clara, fornecem ao País, a água e energia que os Portugueses e as as empresas consomem. Mais, todas, sem excepção, actuam em regime de monopólio, sem qualquer concorrência e, são por isso alvo de cobiça por parte dos privados.
Quem é que não gostaria de ter um negócio em monopólio?
Só para se poder comparar e para que se perceba como são atractivos estes negócios, pensem que mesmo à escala de Messines, aqueles, poucos, que conseguiram no passado, ter negócios em monopólio (puxem lá pela cabeça a ver se se lembram de algum), lucraram bastante.
Pois bem, Passos Coelho prepara-se para dar a mão a alguém com estas negociatas, entregará de mão beijada as empresas que referi e também a dependência económica do País a privados.
A 5 de Junho, quando forem votar, lembrem-se que o que está em causa não é o Benfica, o Porto ou o Sporting, mas sim algo bem mais grave e sério. Quando um dia os investidores e futuros donos da Águas de Portugal se lembrarem de aumentar o preço da água para valores que dificilmente os mais pobres possam suportar, não haverá como o evitar.
Aí, caso Passos Coelho leve a sua avante, já nada haverá a fazer.
Há aneis que não se vendem, sob pena de se perderem, não só os dedos, mas toda a mão.
05/05/2011
Uff...Ainda bem que alguém decidiu abrir a janela e deixar entrar o ar fresco.
As minhas filhas já fizeram destes nossos compatriotas uns verdadeiros heróis. Deixem que vos diga que sinto um orgulho enorme ao verificar que todos os meus esforços para lhes manter vivo o sentido de pertença a Portugal têm surtido efeito.
Para os homens da Luta, um muito obrigado. O ridículo pode ser uma arma poderosa quando bem usada, e eles têm sabido mostrar o quão ridículos são muitos dos que nos têm governado.
Para os homens da Luta, um muito obrigado. O ridículo pode ser uma arma poderosa quando bem usada, e eles têm sabido mostrar o quão ridículos são muitos dos que nos têm governado.
30/04/2011
O nosso vereador
O nosso vereador-aspirante-a-presidente, transformou a Câmara Municipal de Silves num livro aberto, numa verdadeira casa com paredes de vidro, como já lhe chamei. Mas falta-lhe fazer o mesmo no seu blogue, falta-lhe abrir aquele espaço virtual à democracia e deixar que aqueles que o interrogam sem comentários ofensivos possam expressar as suas dúvidas e, acima de tudo, que obtenham respostas.
Para ser ainda mais claro. Deixar sem publicação comentários legítimos que não carregam qualquer ofensa, não honra a imagem democrática de um vereador que aspira a ser presidente, sob pena de na hora da verdade ficar por ser apenas isso mesmo, aspirante.
O passado não se esconde, enfrenta-se, reconhecendo os erros, se tal for o caso.
Para ser ainda mais claro. Deixar sem publicação comentários legítimos que não carregam qualquer ofensa, não honra a imagem democrática de um vereador que aspira a ser presidente, sob pena de na hora da verdade ficar por ser apenas isso mesmo, aspirante.
O passado não se esconde, enfrenta-se, reconhecendo os erros, se tal for o caso.
The Holy Island of Lindisfarne
Aspecto da ilha de Lindisfarne no norte de Inglaterra. Foto tirada por ocasião do segundo encontro anual de uns tipos que adoram a Páscoa.
O partido FMI
"Troika reestrutura Portugal de alto a baixo"
in expresso
Desconfio que caso fosse possível e o FMI se candidatasse às próximas eleições legislativas, ganhava.
25/04/2011
25 de Abril Sempre.
Apesar de tudo o que hoje sabemos. Continuo a pensar que valeu a pena.
Viva o 25 de Abril.
Viva o 25 de Abril.
22/04/2011
Tiros.
Estes tipos não param de dar tiros nos pés.
São o BE e o PCP com a recusa, mal-educada até, em sentarem-se à mesa com o FMI. Não seria aqui a altura para conversarem e apresentarem o seu ponto de vista? Ou as reivindicações destas duas forças políticas servem apenas para acrescentar ruído?
Avançamos para os sindicalistas da CP ao insistirem nas greves injustificadas.
Passamos depois ao PS, com o governo a dar o mote ao propor uma tolerância de ponto aos funcionários públicos. Isto em véspera de quatro, leiam bem 4 dias de férias. Se o objectivo foi o de aumentar a nossa fama de madraços, o sucesso foi total.
Passamos depois ao PS, com o governo a dar o mote ao propor uma tolerância de ponto aos funcionários públicos. Isto em véspera de quatro, leiam bem 4 dias de férias. Se o objectivo foi o de aumentar a nossa fama de madraços, o sucesso foi total.
Avançamos depois para o PSD, já nem vou ao assunto Nobre, mas com Miguel Relvas, esta sumidade da política portuguesa, que nos veio brindar com a seguinte frase:
Brilhante! Já não nos basta a desgraça e a vergonha em que nos encontramos, ainda temos de ir deitar lama sobre os nossos vizinhos. Isto sem qualquer base real. Trata-se apenas de preconceito, puro e simples, o mesmo que os alemães e outros usam para nos acusarem de não sabermos tomar conta do nosso país. Aqui com uma agravante, Alemães e Finlandeses, por exemplo, não precisam de nós para nada, mas nós poderemos vir a precisamos de Marrocos e não é pouco.
Salva-se, por enquanto, Paulo Portas, não tivesse ele cometido o pecado dos submarinos e das fotocópias e até talvez o considerasse no meu boletim de voto.
Assim, em termos de escolhas eleitorais, o que me resta é muito pouco.
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D. Sebastião e o FMI
É tal o descrédito da nossa classe política, que há quem olhe, e não são poucos, a vinda do FMI como a salvação. Olham para a imposição das medidas de austeridade como a panaceia para os nossos males.
A uma escala inferior, é certo, temos aqui um belo exemplo de como as ditaduras também começam sempre por ser desejadas.
Desde o desaparecido D. Sebastião, que os Portugueses esperam pelo salvador, por aquele que vindo do estrangeiro trará a ordem e o progresso.
A uma escala inferior, é certo, temos aqui um belo exemplo de como as ditaduras também começam sempre por ser desejadas.
Desde o desaparecido D. Sebastião, que os Portugueses esperam pelo salvador, por aquele que vindo do estrangeiro trará a ordem e o progresso.
Pode ser que seja desta vez, embora estes não tenham aparecido numa manhã de nevoeiro, eu já não peço que nos tragam ordem e progresso. Basta-me que resolvam os problemas da falta de justiça e da corrupção desenfreada.
Já ficaria satisfeito.
20/04/2011
Reformas
Porque será que não se aprende? Porque será que se volta a insistir ano após ano, governo após governo, nas mesmas soluções, no mesmo discurso, nas mesmas pessoas?
Será que algum dia poderemos sair disto?
De manhã...
“...”Em segundo lugar, sempre defendemos que devesse existir uma reforma maior, mais ampla, das reformas, no sentido em que o Estado não pudesse assegurar a ninguém uma reforma superior a determinado valor", afirmou Pedro Passos Coelho, dando depois o exemplo da Espanha, onde, referiu, esse limite é de "2.500 euros".
À Tarde...
“...o presidente do PSD fez questão de ressalvar que, no seu entender, "todos aqueles que produziram os seus descontos e que têm hoje direito às suas reformas e às suas pensões as deverão manter no futuro..., para aqueles que no futuro irão desenvolver os seus descontos com vista a obter reformas no futuro, para eles é possível que tenha de haver ajustamentos...”
Será que algum dia poderemos sair disto?
De manhã...
“...”Em segundo lugar, sempre defendemos que devesse existir uma reforma maior, mais ampla, das reformas, no sentido em que o Estado não pudesse assegurar a ninguém uma reforma superior a determinado valor", afirmou Pedro Passos Coelho, dando depois o exemplo da Espanha, onde, referiu, esse limite é de "2.500 euros".
Passos Coelho in expresso-12:13 Terça feira, 19 de abril de 2011
À Tarde...
“...o presidente do PSD fez questão de ressalvar que, no seu entender, "todos aqueles que produziram os seus descontos e que têm hoje direito às suas reformas e às suas pensões as deverão manter no futuro..., para aqueles que no futuro irão desenvolver os seus descontos com vista a obter reformas no futuro, para eles é possível que tenha de haver ajustamentos...”
Passos Coelho in expresso-19:02 Terça feira, 19 de abril de 2011
O suicídio de um homem que vivia bem.
Fernando Nobre, homem por quem tenho apreço, embora sem o conhecer, pela obra meritória que apresenta, acaba de se suicidar profissionalmente.
Disposto a iniciar uma carreira política apoiada em convicções dúbias, Fernando Nobre, deu um estouro de todo o tamanho. Começou bem, concorreu às eleições presidenciais, procurando impor-se como alguém que vinha de fora do sistema partidário e mostrando obra feita fora da política. Tudo aquilo que vai ao encontro do que os eleitores críticos da partidocracia actual pedem e não encontram nos políticos nacionais, colheu os frutos dessa estratégia, uns respeitáveis 14% dos votos expressos, pedia-se-lhe então recato e lealdade aos princípios enunciados.
Mas não, Fernando Nobre não teve paciência, quer ter protagonismo político e não soube esperar, sucumbiu por isso ao canto da sereia e aceitou concorrer pelo PSD às eleições legislativas.
Apercebendo-se das inúmeras críticas de que foi alvo tentou voltar atrás, contrariando tudo o que antes tinha afirmado. Pior não poderia ter feito. Mostrou não estar preparado, dando a impressão de ser apenas mais um, entre tantos, a tentar safar-se.
Com a sua atitude comprometeu não só o seu futuro politico como também o papel social que detinha como representante da AMI.
Não digo que tudo isto seja mais uma demonstração do “Principio de Peter”, segundo o qual quem desempenha bem o seu trabalho é promovido até alcançar o seu nível de incompetência, não considero que a motivação de Fernando Nobre fosse a ascensão profissional, nem que a sua ascensão a presidente da AR represente uma promoção.
Acho que é tudo mais simples que isso, vou mais pela ideia que não passa de uma busca de protagonismo, assim ao tipo de uma rã que queria ser sapo.
Disposto a iniciar uma carreira política apoiada em convicções dúbias, Fernando Nobre, deu um estouro de todo o tamanho. Começou bem, concorreu às eleições presidenciais, procurando impor-se como alguém que vinha de fora do sistema partidário e mostrando obra feita fora da política. Tudo aquilo que vai ao encontro do que os eleitores críticos da partidocracia actual pedem e não encontram nos políticos nacionais, colheu os frutos dessa estratégia, uns respeitáveis 14% dos votos expressos, pedia-se-lhe então recato e lealdade aos princípios enunciados.
Mas não, Fernando Nobre não teve paciência, quer ter protagonismo político e não soube esperar, sucumbiu por isso ao canto da sereia e aceitou concorrer pelo PSD às eleições legislativas.
Apercebendo-se das inúmeras críticas de que foi alvo tentou voltar atrás, contrariando tudo o que antes tinha afirmado. Pior não poderia ter feito. Mostrou não estar preparado, dando a impressão de ser apenas mais um, entre tantos, a tentar safar-se.
Com a sua atitude comprometeu não só o seu futuro politico como também o papel social que detinha como representante da AMI.
Não digo que tudo isto seja mais uma demonstração do “Principio de Peter”, segundo o qual quem desempenha bem o seu trabalho é promovido até alcançar o seu nível de incompetência, não considero que a motivação de Fernando Nobre fosse a ascensão profissional, nem que a sua ascensão a presidente da AR represente uma promoção.
Acho que é tudo mais simples que isso, vou mais pela ideia que não passa de uma busca de protagonismo, assim ao tipo de uma rã que queria ser sapo.
17/04/2011
A origem externa da crise.
Infelizmente não estamos a ser afectados por uma crise, mas sim por duas. Uma estrutural, endémica e que nos afecta há muito e a outra com origem externa e sobre a qual pouco controlo temos. Debelando a primeira teremos mais hipóteses de resistir à segunda.
A Crise
"Could Europe have averted this bailout? The European Central Bank could have bought Portuguese bonds aggressively and headed off the latest panic. Regulation by the European Union and the United States of the process used by credit rating agencies to assess the creditworthiness of a country’s debt is also essential. By distorting market perceptions of Portugal’s stability, the rating agencies — whose role in fostering the subprime mortgage crisis in the United States has been amply documented — have undermined both its economic recovery and its political freedom."
(robert m. fishman, no 'new york times')
Tenho para mim que a crise em Portugal, a presente e não aquela outra que nos acompanha já há mais de trinta anos (para só falar no Portugal democrático) e nos impede de crescer a um nível que estaria ao nosso alcance, encontra paralelo (isto das analogias é sempre engraçado) com o comportamento do Benfica na liga Portuguesa de futebol ao longo dos últimos anos. O Porto ganha quase sempre, porque os árbitros ajudam e o Benfica também se põe a jeito.
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E o Povo Pá!!!
Que pena eu tenho não ter podido estar em Lisboa no 12 de Março passado.
Dá-lhes Falâncio!!!!
Para mim os "Homens da Luta" mostram uma das melhores formas de resistir ao que se tem passado em Portugal, pondo a nú pelo ridículo a pouca vergonha que tem sido o aproveitamento feito por muitos do 25 de Abril que alguns nos deram.
Estes “marmelos” que nos têm governado, conseguiram em pouco mais de trinta anos, trazer o FMI a Portugal por três vezes, 1977, 1983 e 2011. Convenhamos que é um record difícil de bater por qualquer outro país.
Dá-lhes Falâncio!!!!
Para mim os "Homens da Luta" mostram uma das melhores formas de resistir ao que se tem passado em Portugal, pondo a nú pelo ridículo a pouca vergonha que tem sido o aproveitamento feito por muitos do 25 de Abril que alguns nos deram.
Estes “marmelos” que nos têm governado, conseguiram em pouco mais de trinta anos, trazer o FMI a Portugal por três vezes, 1977, 1983 e 2011. Convenhamos que é um record difícil de bater por qualquer outro país.
Novos Tempos
Novos tempos.
O Messines-Alte vai mudar mais uma vez. Para começar a “praça” acabou e não vai voltar. Não fazia sentido. Os comentários por enquanto continuam, mas tenho dúvidas se os devo manter, vamos ver.
Tenho andado o suficientemente desiludido com o que se passa em Portugal para nem me apetecer fazer qualquer post. Para vocês que estão em Portugal, talvez nem se apercebam o quanto é desagradável estar a ver o País passar por isto, assistindo aos comentários e tendo de responder a todos aqueles que questionam a crise no País.
Enfim, é algo que já se antecipava há muito e pelo qual temos de passar com desconforto.
O Messines-Alte vai mudar mais uma vez. Para começar a “praça” acabou e não vai voltar. Não fazia sentido. Os comentários por enquanto continuam, mas tenho dúvidas se os devo manter, vamos ver.
Tenho andado o suficientemente desiludido com o que se passa em Portugal para nem me apetecer fazer qualquer post. Para vocês que estão em Portugal, talvez nem se apercebam o quanto é desagradável estar a ver o País passar por isto, assistindo aos comentários e tendo de responder a todos aqueles que questionam a crise no País.
Enfim, é algo que já se antecipava há muito e pelo qual temos de passar com desconforto.
26/03/2011
Para onde vamos?
"…Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas; um povo em catalepsia ambulante, não se lembrando nem donde vem, nem onde está, nem para onde vai…”
Guerra Junqueiro, "Pátria", 1896.
Guerra Junqueiro, "Pátria", 1896.
25/03/2011
O Grande Homem
Palavras para quê? É um artista Português.
21/03/2011
PECs
O PEC IV é Mau, todos o dizem e eu também acredito.
A partir de quarta-feira estes começarão a ir à sua vida, seguir-se-ão os próximos. Mais frescos e acompanhados, o que nem se importam, a sede é muita e, mais vale beber onde os deixarem do que beber coisa nenhuma. Governarão a mando dos novos senhores, estrangeiros, foi a isto que chegámos, já nem na nossa casa mandamos. Com eles trarão o PEC V, veremos então se será de maior agrado.
Eu se por aí andasse, tentava é que me pagassem o subsídio de férias quanto antes.
A partir de quarta-feira estes começarão a ir à sua vida, seguir-se-ão os próximos. Mais frescos e acompanhados, o que nem se importam, a sede é muita e, mais vale beber onde os deixarem do que beber coisa nenhuma. Governarão a mando dos novos senhores, estrangeiros, foi a isto que chegámos, já nem na nossa casa mandamos. Com eles trarão o PEC V, veremos então se será de maior agrado.
Eu se por aí andasse, tentava é que me pagassem o subsídio de férias quanto antes.
19/03/2011
18/03/2011
Ainda os à rasca
Como vão ver, se se derem ao trabalho de ler o texto em baixo, estes "à rasca", os "deolindos", como alguns dos que muito trabalham lhes chamam, não passam de uns betos, uns verdadeiros meninos da mamã, sempre tiveram tudo e não querem é vergar a mola.
"O DOUTOR DO 'CALL CENTER'
Ricardo Noronha, 31 anos e doutorado em História pela Universidade Nova de Lisboa, não tem tido uma vida fácil. Não é rico - a mãe é bancária e o pai técnico de marketing - e ainda vive numa república informal, na capital, onde cada um dos cinco habitantes tem um quarto. Já fez de tudo para sobreviver. "O meu primeiro emprego foi nas obras do Oeiras Parque, com ou sem capacete. Até ao dia em que caiu um andaime e saiu de lá um gajo morto..."
Para ter dinheiro para o Erasmus em Itália, apanhou pêssegos em França. Lembra-se dos intermediários de Trás-os-Montes, "vendedores de gado", com um enorme poder sobre os trabalhadores - o domínio da língua francesa. Gente que dorme em barracões, que só para quando o patrão manda e recebe o dinheiro por debaixo da mesa. "Estive lá dois meses. Uma coisa medieval, latifundiária. Em agosto, depois de um dia todo a arranhar - e a folha do pessegueiro arranha mesmo, dá comichão -, o patrão resolveu encher a piscina e nós ficámos sem poder tomar banho... Ganhei 2 mil euros."
Em Bolonha, por seis a oito euros por hora (ao domingo ganhava-se mais) limpou o chão de uma discoteca "gay, elegante, cara", pago sem recibos. "Mesmo assim estive à experiência, pois havia outro candidato... Vivia com 500 euros por mês." Vendeu ilegalmente cerveja fria à noite nas praças da cidade, fez-se amigo de marroquinos, andou em bicicletas alheias... "Vivi de esquemas", resume.
Mas nunca desistiu dos estudos. Após o curso veio o mestrado, e depois o doutoramento. "Montei palcos de concertos, fui office boy, trabalhei na Zara. Nunca tive um carro. Aliás, nem tenho carta", diz, com um mal disfarçado orgulho. A sua formação, porém, só tem dado para bolsas de estudo. A verdadeira "carreira profissional" de Ricardo é a de operador de call center, em horário noturno, com contratos a prazo, sem subsídios de férias ou Natal.
Da PT, da Vodafone, da Fujitsu, Ricardo sabe o que custa conseguir um lugar, mesmo que precário. "Vai-se aos sites do tipo Expresso Emprego e manda-se o currículo para empresas de trabalho temporário. Depois chamam-te para entrevistas e testes de perguntas cretinas: 'Qual a sua maior qualidade e o seu maior defeito?' Respondo: 'É a mesma: sou perfeccionista.' 'Descreva-se em três palavras.' Respondo: 'Sou assertivo, proativo e dinâmico.' É uma tanga: não te avaliam nem à tua competência. Triam maluquinhos. Mas fazes de conta que levas aquilo a sério e eles fazem de conta que é a sério..."
Depois fica-se com um contrato a termo certo e sem perspetivas - ou se é operador ou supervisor. Quase nunca se passa da empresa de trabalho temporário para o empregador de facto. Ganha-se entre 600 e 700 euros. Mas parte disso são prémios de produtividade, que também estão ligados à assiduidade, revela Ricardo. "Só recebes se fores 100% assíduo. Uma única falta, mesmo justificada, e retiram-te 20 por cento. Veem-se pessoas a trabalhar cheias de febre..."
A precariedade é isto. "Já tive mais de uma dezena de empregadores e nunca tive um contrato de trabalho que não referisse um acréscimo excecional da atividade", diz. "É uma enorme mentira. Vender roupa ou livros é excecional? Atender telefonemas? Para uma função permanente, contrato permanente! A precariedade é uma gigantesca ilegalidade, mas nós vivemos num conto de fadas. Andamos todos a fazer de conta. Os patrões, as autoridades e nós mesmos."
"O DOUTOR DO 'CALL CENTER'
Ricardo Noronha, 31 anos e doutorado em História pela Universidade Nova de Lisboa, não tem tido uma vida fácil. Não é rico - a mãe é bancária e o pai técnico de marketing - e ainda vive numa república informal, na capital, onde cada um dos cinco habitantes tem um quarto. Já fez de tudo para sobreviver. "O meu primeiro emprego foi nas obras do Oeiras Parque, com ou sem capacete. Até ao dia em que caiu um andaime e saiu de lá um gajo morto..."
Para ter dinheiro para o Erasmus em Itália, apanhou pêssegos em França. Lembra-se dos intermediários de Trás-os-Montes, "vendedores de gado", com um enorme poder sobre os trabalhadores - o domínio da língua francesa. Gente que dorme em barracões, que só para quando o patrão manda e recebe o dinheiro por debaixo da mesa. "Estive lá dois meses. Uma coisa medieval, latifundiária. Em agosto, depois de um dia todo a arranhar - e a folha do pessegueiro arranha mesmo, dá comichão -, o patrão resolveu encher a piscina e nós ficámos sem poder tomar banho... Ganhei 2 mil euros."
Em Bolonha, por seis a oito euros por hora (ao domingo ganhava-se mais) limpou o chão de uma discoteca "gay, elegante, cara", pago sem recibos. "Mesmo assim estive à experiência, pois havia outro candidato... Vivia com 500 euros por mês." Vendeu ilegalmente cerveja fria à noite nas praças da cidade, fez-se amigo de marroquinos, andou em bicicletas alheias... "Vivi de esquemas", resume.
Mas nunca desistiu dos estudos. Após o curso veio o mestrado, e depois o doutoramento. "Montei palcos de concertos, fui office boy, trabalhei na Zara. Nunca tive um carro. Aliás, nem tenho carta", diz, com um mal disfarçado orgulho. A sua formação, porém, só tem dado para bolsas de estudo. A verdadeira "carreira profissional" de Ricardo é a de operador de call center, em horário noturno, com contratos a prazo, sem subsídios de férias ou Natal.
Da PT, da Vodafone, da Fujitsu, Ricardo sabe o que custa conseguir um lugar, mesmo que precário. "Vai-se aos sites do tipo Expresso Emprego e manda-se o currículo para empresas de trabalho temporário. Depois chamam-te para entrevistas e testes de perguntas cretinas: 'Qual a sua maior qualidade e o seu maior defeito?' Respondo: 'É a mesma: sou perfeccionista.' 'Descreva-se em três palavras.' Respondo: 'Sou assertivo, proativo e dinâmico.' É uma tanga: não te avaliam nem à tua competência. Triam maluquinhos. Mas fazes de conta que levas aquilo a sério e eles fazem de conta que é a sério..."
Depois fica-se com um contrato a termo certo e sem perspetivas - ou se é operador ou supervisor. Quase nunca se passa da empresa de trabalho temporário para o empregador de facto. Ganha-se entre 600 e 700 euros. Mas parte disso são prémios de produtividade, que também estão ligados à assiduidade, revela Ricardo. "Só recebes se fores 100% assíduo. Uma única falta, mesmo justificada, e retiram-te 20 por cento. Veem-se pessoas a trabalhar cheias de febre..."
A precariedade é isto. "Já tive mais de uma dezena de empregadores e nunca tive um contrato de trabalho que não referisse um acréscimo excecional da atividade", diz. "É uma enorme mentira. Vender roupa ou livros é excecional? Atender telefonemas? Para uma função permanente, contrato permanente! A precariedade é uma gigantesca ilegalidade, mas nós vivemos num conto de fadas. Andamos todos a fazer de conta. Os patrões, as autoridades e nós mesmos."
12/03/2011
E também apoio estes.
A pouco e pouco há quem se revolte. Por agora ainda de forma tímida, mais tarde com algo mais.
O dia há-de chegar.
O dia há-de chegar.
À Rasca
Por aqui apoiam-se os que andam à rasca.
Razões? Várias, mas acima de tudo por não ser hipócrita nem ter a memória curta.
Se me fosse possível, hoje iria à manifestação, iria e levaria as minhas filhas, ainda novas para estes caldinhos, Eu sei. Mas serviria para começarem a aprender que não se pode confiar neste estado bandido. Servido por corruptos do pior que já se viu, verdadeiros vendilhões do templo, que não hesitam em vender o próprio País se isso lhes render 10 tostões.
Apoio os jovens que se querem manifestar. Não esqueço o que os sucessivos governos deste país têm feito, a eles e a outros menos jovens. Não esqueço e não sou hipócrita, coisa que muitos que agora decidiram criticar parecem ser.
NÃO ESQUEÇO quem foi que transformou o ensino no que hoje é. Quem disse a estes jovens que não valia a pena estudar, que não valia a pena o esforço, que o que interessava era ter o canudo. O resto, o bom emprego viria depois, um qualquer amigo, uma qualquer cunha, aqui ou ali, logo resolveria o assunto.
NÃO ESQUEÇO quem foi que deixou e incentivou o criar de dezenas de universidades de vão de escada. Cursos que tinham apenas por objectivo o dar um canudo, sem qualquer plano estratégico de desenvolvimento do país, sem cuidar de atender às necessidades do mercado, nada! Apenas e só o formar por formar. O que interessava era sacar o dinheiro aos papalvos.
NÃO ESQUEÇO os muitos que agora se indignam contra os jovens, mas que por lá andaram, nas Lusíadas e nas Independentes deste Portugal a venderem aulas aos patos. Nessa altura não se indignaram com o que viam. Não, o que aí interessava era o dinheiro extra para juntar ao vencimento no final do mês.
SIM, EU NÃO ESQUEÇO a cultura do cartão do partido, a cultura da cunha e do roubo à descarada.
NÃO ESQUEÇO.
E vejo agora, uma vez mais, o que sempre vi. Os que mais têm, a exigir, aos outros, sempre aos outros, aos que no momento estão por baixo.
"Paguem pelos erros que cometeram, esqueçam quem os levou ao engano, carreguem a culpa. Esqueçam quem vos induziu no erro, quem vos levou a acreditar que tudo seria fácil, quem destruiu por completo o tecido produtivo deste País. Quem devia cuidar, governar e gerir o futuro de gerações e não o fez por incúria. Esqueçam e façam-se à vida. Mas por favor, façam-no com pouco barulho."
Fácil àqueles que andam de barriga cheia, exigir sacrifícios aos outros, dar-lhes lições e exigir que se comportem como pobrezinhos que são.
Seguem sem pudor, a vergonha já lhes caiu ao chão.
Santa hipocrisia. Povo burro, estúpido que nem aos seus filhos sabe fazer justiça.
Razões? Várias, mas acima de tudo por não ser hipócrita nem ter a memória curta.
Se me fosse possível, hoje iria à manifestação, iria e levaria as minhas filhas, ainda novas para estes caldinhos, Eu sei. Mas serviria para começarem a aprender que não se pode confiar neste estado bandido. Servido por corruptos do pior que já se viu, verdadeiros vendilhões do templo, que não hesitam em vender o próprio País se isso lhes render 10 tostões.
Apoio os jovens que se querem manifestar. Não esqueço o que os sucessivos governos deste país têm feito, a eles e a outros menos jovens. Não esqueço e não sou hipócrita, coisa que muitos que agora decidiram criticar parecem ser.
NÃO ESQUEÇO quem foi que transformou o ensino no que hoje é. Quem disse a estes jovens que não valia a pena estudar, que não valia a pena o esforço, que o que interessava era ter o canudo. O resto, o bom emprego viria depois, um qualquer amigo, uma qualquer cunha, aqui ou ali, logo resolveria o assunto.
NÃO ESQUEÇO quem foi que deixou e incentivou o criar de dezenas de universidades de vão de escada. Cursos que tinham apenas por objectivo o dar um canudo, sem qualquer plano estratégico de desenvolvimento do país, sem cuidar de atender às necessidades do mercado, nada! Apenas e só o formar por formar. O que interessava era sacar o dinheiro aos papalvos.
NÃO ESQUEÇO os muitos que agora se indignam contra os jovens, mas que por lá andaram, nas Lusíadas e nas Independentes deste Portugal a venderem aulas aos patos. Nessa altura não se indignaram com o que viam. Não, o que aí interessava era o dinheiro extra para juntar ao vencimento no final do mês.
SIM, EU NÃO ESQUEÇO a cultura do cartão do partido, a cultura da cunha e do roubo à descarada.
NÃO ESQUEÇO.
E vejo agora, uma vez mais, o que sempre vi. Os que mais têm, a exigir, aos outros, sempre aos outros, aos que no momento estão por baixo.
"Paguem pelos erros que cometeram, esqueçam quem os levou ao engano, carreguem a culpa. Esqueçam quem vos induziu no erro, quem vos levou a acreditar que tudo seria fácil, quem destruiu por completo o tecido produtivo deste País. Quem devia cuidar, governar e gerir o futuro de gerações e não o fez por incúria. Esqueçam e façam-se à vida. Mas por favor, façam-no com pouco barulho."
Fácil àqueles que andam de barriga cheia, exigir sacrifícios aos outros, dar-lhes lições e exigir que se comportem como pobrezinhos que são.
Seguem sem pudor, a vergonha já lhes caiu ao chão.
Santa hipocrisia. Povo burro, estúpido que nem aos seus filhos sabe fazer justiça.
Falta a Fotografia.
Oferta de trabalho- CM Loulé
Retirado da Bolsa de Emprego Público
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Caracterização da Oferta
________________________________________
Código da Oferta: OE201103/0128
Tipo Oferta: Procedimento Concursal Comum
Estado: Activa
Nível Orgânico: Câmaras Municipais
Órgão/Serviço: Câmara Municipal - Loulé
Vínculo: CTFP por tempo indeterminado
Regime: Carreiras Gerais
Carreira: Técnico Superior
Categoria: Técnico Superior
Grau de Complexidade: 3
Remuneração: Nos termos do artº 55º da Lei nº 12-A/2008, de 27 de Fevereiro
Descrição sumária das funções a exercer no posto de trabalho a concurso:
a)Promover acções no âmbito da responsabilidade técnica pela gestão da manutenção e conservação das instalações desportivas municipais, em Quarteira, nomeadamente: complexo de Piscinas Municipais; Complexo do Estádio Municipal, englobando campo de futebol de relva natural, campo de futebol de relva sintética, pista de atletismo, ginásio; Campo de Ténis e Pavilhões.
b) Coordenação, estudo, organização e direcção de actividades inerentes à gestão e manutenção de instalações desportivas;
c)Coordenar e gerir equipas de trabalhadores que se enquadram no âmbito das competências atrás definidas;
d) Elaborar planos de manutenção e estabelecer procedimentos operativos de instalações e equipamentos de climatização, tratamento de ar, central térmica e tratamento de águas,
e) Planeamento, aplicação de métodos e processo Físico-Químicos de tratamento de águas de piscinas;
f)Desenvolver e promover acções que visem a manutenção de relvados naturais em campo de futebol;
g) Desenvolver e promover acções que visem a manutenção de relvados sintéticos em campo de futebol.
Requisitos de admissão:
Habilitação Literária: Licenciatura
Descrição da Habilitação Literária: Física e Quimica-Ramo de Formação Educacional
Admissão de candidatos não titulares da habilitação exigida: Não
“””””””””””””””””””””””””””””””””””””””””””””””””””””””””””””
Com a intenção de auxiliar a CM de Loulé e em concreto a pessoa responsável por esta contratação anunciada. Junto lista de habilitações possível para o desempenho das funções descritas:
Bioquímica, Biofísica, Física Aplicada, Química, Química Aplicada, Biologia, Engenharia do Ambiente.
Qualquer das habilitações acima descritas parece-me adequada ao desempenho das funções descritas, escapa-me assim a razão para a fixação demonstrada pela CM de Loulé, por um licenciado(a) em Física e em particular que tenha de ser do ramo educacional.
Um dia quando forem todos varridos a pau de marmeleiro, ou pior, queixem-se.
Retirado da Bolsa de Emprego Público
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Caracterização da Oferta
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Código da Oferta: OE201103/0128
Tipo Oferta: Procedimento Concursal Comum
Estado: Activa
Nível Orgânico: Câmaras Municipais
Órgão/Serviço: Câmara Municipal - Loulé
Vínculo: CTFP por tempo indeterminado
Regime: Carreiras Gerais
Carreira: Técnico Superior
Categoria: Técnico Superior
Grau de Complexidade: 3
Remuneração: Nos termos do artº 55º da Lei nº 12-A/2008, de 27 de Fevereiro
Descrição sumária das funções a exercer no posto de trabalho a concurso:
a)Promover acções no âmbito da responsabilidade técnica pela gestão da manutenção e conservação das instalações desportivas municipais, em Quarteira, nomeadamente: complexo de Piscinas Municipais; Complexo do Estádio Municipal, englobando campo de futebol de relva natural, campo de futebol de relva sintética, pista de atletismo, ginásio; Campo de Ténis e Pavilhões.
b) Coordenação, estudo, organização e direcção de actividades inerentes à gestão e manutenção de instalações desportivas;
c)Coordenar e gerir equipas de trabalhadores que se enquadram no âmbito das competências atrás definidas;
d) Elaborar planos de manutenção e estabelecer procedimentos operativos de instalações e equipamentos de climatização, tratamento de ar, central térmica e tratamento de águas,
e) Planeamento, aplicação de métodos e processo Físico-Químicos de tratamento de águas de piscinas;
f)Desenvolver e promover acções que visem a manutenção de relvados naturais em campo de futebol;
g) Desenvolver e promover acções que visem a manutenção de relvados sintéticos em campo de futebol.
Requisitos de admissão:
Habilitação Literária: Licenciatura
Descrição da Habilitação Literária: Física e Quimica-Ramo de Formação Educacional
Admissão de candidatos não titulares da habilitação exigida: Não
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Com a intenção de auxiliar a CM de Loulé e em concreto a pessoa responsável por esta contratação anunciada. Junto lista de habilitações possível para o desempenho das funções descritas:
Bioquímica, Biofísica, Física Aplicada, Química, Química Aplicada, Biologia, Engenharia do Ambiente.
Qualquer das habilitações acima descritas parece-me adequada ao desempenho das funções descritas, escapa-me assim a razão para a fixação demonstrada pela CM de Loulé, por um licenciado(a) em Física e em particular que tenha de ser do ramo educacional.
Um dia quando forem todos varridos a pau de marmeleiro, ou pior, queixem-se.
06/03/2011
O estado a que isto chegou.
Merkel chama Sócrates a Berlim e humilha os Portugueses.
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26/02/2011
"Inducação"
A cena “passa-se” num teste de Física do 11º ano.
Para que não pensem coisas esquisitas, notem que o teste foi elaborado pelo Gabinete de Avaliação Educacional do Ministério da Educação.
Introdução:
"Durante algum tempo o magnetismo e a electricidade ignoraram-se mutuamente. Foi só no início do século XIX que um dinamarquês, Hans Christian Oersted, reparou que uma agulha magnética sofria um desvio quando colocada perto de um circuito eléctrico, à semelhança do que acontecia quando estava perto de um íman. Existia pois uma relação entre electricidade e magnetismo.”
Pergunta:
“Transcreva a parte do texto que refere o que Oersted observou."
Para que não pensem coisas esquisitas, notem que o teste foi elaborado pelo Gabinete de Avaliação Educacional do Ministério da Educação.
Introdução:
"Durante algum tempo o magnetismo e a electricidade ignoraram-se mutuamente. Foi só no início do século XIX que um dinamarquês, Hans Christian Oersted, reparou que uma agulha magnética sofria um desvio quando colocada perto de um circuito eléctrico, à semelhança do que acontecia quando estava perto de um íman. Existia pois uma relação entre electricidade e magnetismo.”
Pergunta:
“Transcreva a parte do texto que refere o que Oersted observou."
SWOT ataca em Messines
Dei por ele na minha última deslocação a Messines. Trata-se de um vírus perigoso, ataca quando menos se espera e em condições de meio intelectual, tipo trabalhos escolares, blogues e, quem sabe, poderá até vir a atacar na CM de Silves. É este o meu grande receio.
O meu primeiro contacto com este bicho deu-se quando me foi pedido que desse uma vista de olhos a um trabalho escolar de um familiar próximo. A dado passo, paro de ler e pergunto - que raio é isto “SWOT”? Ao que me responderam – Não sabes? (e eu a ver nos olhos dela, “olha este não sabe o que é o SWOT, eheheh..e coisa assim..”).
Na altura ainda não sabia, mas agora já sei, a incredulidade do sabedor, face ao outro, o que não sabe e como tal não pode pertencer à tribo dos SWOTs, é um sintoma que revela de pronto o estado infeccioso do paciente.
Pois o meu grande receio no momento é que o vereador Serpa seja, ele também o próximo afectado pelo SWOT.
Quanto a mim que estou assim mais afastado e como tal menos envolvido emocionalmente, o vereador Serpa parece-me ser o mais sério candidato a próximo presidente da CM Silves. Eu sei que o nosso conterrâneo Serpa já lá anda há vinte anos, e que muitos o atacam por só agora ter acordado, mas para mim esta é mais uma razão para ele ser o melhor candidato.
O vereador Serpa já está treinado, leva vinte e tal anos de treinos intensivos, conhece os dossiers como ninguém e tem estabelecido uma relação transparente com o eleitorado. Tem revelado “tudo” o que se passa nas reuniões da CM, para que os eleitores assim, possam julgar melhor a forma como a câmara está a ser gerida.
Diria mesmo que o nosso conterrâneo vereador, tem sido o único a trabalhar para nós, os eleitores, os outros não, têm andado escondidos, aguardam melhores tempos para avançarem, numa clara jogada política, com o intuito de mais fácilmente chegar ao tacho. Se o PS, ele próprio, não trair o seu vereador, acredito que os silvenses acabarão por premiar o esforço do nosso vereador.
Para o justificar basta-me dizer, em resumo, que o vereador Serpa transformou a CM de Silves numa “casa com paredes de vidro”.
Por tudo o que acabo de referir, espero bem que o SWOT não consiga infectar este nosso conterrâneo, é que se tal vier a acontecer, lá iremos começar a ouvi-lo falar em Strengths, Weaknesses, Opportunities, and Threats, e já sabem quando tal acontece estamos tramados.
O SWOT tem a capacidade única de transformar do dia para a noite (normalmente isto ocorre em noite de eleições), um potencial bom presidente numa qualquer Isabel Soares.
Faço votos para que tal não suceda. Deus o proteja do SWOT, nós agradecemos.
O meu primeiro contacto com este bicho deu-se quando me foi pedido que desse uma vista de olhos a um trabalho escolar de um familiar próximo. A dado passo, paro de ler e pergunto - que raio é isto “SWOT”? Ao que me responderam – Não sabes? (e eu a ver nos olhos dela, “olha este não sabe o que é o SWOT, eheheh..e coisa assim..”).
Na altura ainda não sabia, mas agora já sei, a incredulidade do sabedor, face ao outro, o que não sabe e como tal não pode pertencer à tribo dos SWOTs, é um sintoma que revela de pronto o estado infeccioso do paciente.
Pois o meu grande receio no momento é que o vereador Serpa seja, ele também o próximo afectado pelo SWOT.
Quanto a mim que estou assim mais afastado e como tal menos envolvido emocionalmente, o vereador Serpa parece-me ser o mais sério candidato a próximo presidente da CM Silves. Eu sei que o nosso conterrâneo Serpa já lá anda há vinte anos, e que muitos o atacam por só agora ter acordado, mas para mim esta é mais uma razão para ele ser o melhor candidato.
O vereador Serpa já está treinado, leva vinte e tal anos de treinos intensivos, conhece os dossiers como ninguém e tem estabelecido uma relação transparente com o eleitorado. Tem revelado “tudo” o que se passa nas reuniões da CM, para que os eleitores assim, possam julgar melhor a forma como a câmara está a ser gerida.
Diria mesmo que o nosso conterrâneo vereador, tem sido o único a trabalhar para nós, os eleitores, os outros não, têm andado escondidos, aguardam melhores tempos para avançarem, numa clara jogada política, com o intuito de mais fácilmente chegar ao tacho. Se o PS, ele próprio, não trair o seu vereador, acredito que os silvenses acabarão por premiar o esforço do nosso vereador.
Para o justificar basta-me dizer, em resumo, que o vereador Serpa transformou a CM de Silves numa “casa com paredes de vidro”.
Por tudo o que acabo de referir, espero bem que o SWOT não consiga infectar este nosso conterrâneo, é que se tal vier a acontecer, lá iremos começar a ouvi-lo falar em Strengths, Weaknesses, Opportunities, and Threats, e já sabem quando tal acontece estamos tramados.
O SWOT tem a capacidade única de transformar do dia para a noite (normalmente isto ocorre em noite de eleições), um potencial bom presidente numa qualquer Isabel Soares.
Faço votos para que tal não suceda. Deus o proteja do SWOT, nós agradecemos.
19/02/2011
O arguido...
"...No interior dos partidos que alternam no poder, ou seja, no governo, há igualmente o problema, referido por Mário Soares na sua crónica, dos "boys que só pensam em ganhar dinheiro e promover-se".
É um problema cruciante nas democracias modernas, consequência daquilo a que Donatella Della Porta, professora de Administração Local na Universidade de Florença, considera uma "quebra progressiva da tensão ideológica, que deixou um vazio ao nível dos princípios éticos".
Essa "quebra dos estímulos ideológicos" abriu caminho a indivíduos mais sensíveis a motivações materiais, ou seja, à defesa dos seus interesses pessoais. De facto, a falta de pessoal qualificado, capaz de desempenhar funções de direcção política e de gestão da coisa pública, passou a ser compensada pela "oferta" de uma nova classe de oportunistas, atraídos por aquilo que a política lhes pode oferecer, tanto ao nível local como ao nível nacional, para multiplicarem os seus proventos pessoais.
É evidente que a "quebra da tensão ideológica" diminui bastante a capacidade dos partidos de formularem programas e políticas públicas consistentes e coerentes, em benefício da generalidade dos cidadãos. Clientelismo, nepotismo e patrimonialismo condicionam inevitavelmente a visão e os objectivos daqueles que detêm os poderes de decisão.
Assistimos então àquilo que se designa por "gestão clientelar" das ofertas de emprego na administração pública e nas empresas públicas, das nomeações políticas feitas pelos partidos, das adjudicações de obras e serviços públicos, e do favorecimento de certas empresas privadas.
"As práticas clientelares e de governo paralelo", como também são designadas, "transformaram os próprios partidos." Enfraqueceram a sua capacidade de canalizar, traduzir e corresponder às necessidades daqueles que representam – os representados – e, em contrapartida, "reforçaram a sua tendência para proporcionar vantagens aos seus representantes".
Toda esta intrincada teia de interesses e conivências – caracterizada pela emergência de indivíduos que a especulação enriqueceu rapidamente, pela arrogância dos novos poderosos e pela corrupção das elites, pelo aumento significativo das necessidades financeiras dos partidos políticos e pelo total desprezo votado à moral do serviço público – torna muito difícil imaginar "um novo impulso democrático", uma grande transformação política e uma verdadeira renovação ideológica dos partidos que alternam no poder...."
Alfredo Barroso, in Jornal i
É um problema cruciante nas democracias modernas, consequência daquilo a que Donatella Della Porta, professora de Administração Local na Universidade de Florença, considera uma "quebra progressiva da tensão ideológica, que deixou um vazio ao nível dos princípios éticos".
Essa "quebra dos estímulos ideológicos" abriu caminho a indivíduos mais sensíveis a motivações materiais, ou seja, à defesa dos seus interesses pessoais. De facto, a falta de pessoal qualificado, capaz de desempenhar funções de direcção política e de gestão da coisa pública, passou a ser compensada pela "oferta" de uma nova classe de oportunistas, atraídos por aquilo que a política lhes pode oferecer, tanto ao nível local como ao nível nacional, para multiplicarem os seus proventos pessoais.
É evidente que a "quebra da tensão ideológica" diminui bastante a capacidade dos partidos de formularem programas e políticas públicas consistentes e coerentes, em benefício da generalidade dos cidadãos. Clientelismo, nepotismo e patrimonialismo condicionam inevitavelmente a visão e os objectivos daqueles que detêm os poderes de decisão.
Assistimos então àquilo que se designa por "gestão clientelar" das ofertas de emprego na administração pública e nas empresas públicas, das nomeações políticas feitas pelos partidos, das adjudicações de obras e serviços públicos, e do favorecimento de certas empresas privadas.
"As práticas clientelares e de governo paralelo", como também são designadas, "transformaram os próprios partidos." Enfraqueceram a sua capacidade de canalizar, traduzir e corresponder às necessidades daqueles que representam – os representados – e, em contrapartida, "reforçaram a sua tendência para proporcionar vantagens aos seus representantes".
Toda esta intrincada teia de interesses e conivências – caracterizada pela emergência de indivíduos que a especulação enriqueceu rapidamente, pela arrogância dos novos poderosos e pela corrupção das elites, pelo aumento significativo das necessidades financeiras dos partidos políticos e pelo total desprezo votado à moral do serviço público – torna muito difícil imaginar "um novo impulso democrático", uma grande transformação política e uma verdadeira renovação ideológica dos partidos que alternam no poder...."
Alfredo Barroso, in Jornal i
Viagens à minha Terra
Estive em Messines a semana passada.
O motivo que me levou não foi o mais agradável. Mas ainda assim gostei, muito, de rever aqueles que consegui encontrar.
Em particular bebi uma bela água, acompanhada de uma ainda melhor conversa e um excelente amigo.
Grande abraço
O motivo que me levou não foi o mais agradável. Mas ainda assim gostei, muito, de rever aqueles que consegui encontrar.
Em particular bebi uma bela água, acompanhada de uma ainda melhor conversa e um excelente amigo.
Grande abraço
Estados de Espírito.
Tenho andado calado!
Vários motivos, muitas razões.
O 2011 não começou lá muito bem para mim.
Vários motivos, muitas razões.
O 2011 não começou lá muito bem para mim.
07/02/2011
Deolinda
É o sucesso do momento. A música dos Deolinda, “Parva que sou”, toca bem fundo a muitos de nós e por isso soa como um grito, que mostra a todos o que se tem feito a Portugal nos últimos 20 anos. Existe uma regra de ouro que qualquer sociedade deve ter por dever cumprir. Proporcionar às gerações vindouras melhores condições de vida do que aquelas que tiveram as gerações precedentes.
Portugal tem falhado clamorosamente neste objectivo.
Portugal tem falhado clamorosamente neste objectivo.
17/01/2011
No mesmo tom...
(Cee Lo Green)
I see you driving ’round town
With the girl i love and i’m like,
Forget you!
Oo, oo, ooo
I guess the change in my pocket
Wasn’t enough i’m like,
Forget you!
And forget her too!
I said, if i was richer, i’d still be with ya
Ha, now ain’t that some shit? (ain’t that some shit?)
And although there’s pain in my chest
I still wish you the best with a…
Forget you!
Oo, oo, ooo
Yeah i’m sorry, i can’t afford a ferrari,
But that don’t mean i can’t get you there.
I guess he’s an xbox and i’m more atari,
But the way you play your game ain’t fair.
I pity the fool that falls in love with you
(oh shit she’s a gold digger)
Well
(just thought you should know nigga)
Ooooooh
I’ve got some news for you
Yeah go run and tell your little boyfriend
Now i know, that i had to borrow,
Beg and steal and lie and cheat.
Trying to keep ya, trying to please ya.
‘Cause being in love with you ass ain’t cheap.
I pity the fool that falls in love with you
(oh shit she’s a gold digger)
Well
(just thought you should know nigga)
Ooooooh
I’ve got some news for you
Yeah go run and tell your little boyfriend
Now baby, baby, baby, why d’you wanna wanna hurt me so bad?
(so bad, so bad, so bad)
I tried to tell my mamma but she told me
“this is one for your dad”
(your dad, your dad, your dad)
Uh! Whhhy? Uh! Whhhy? Uh!
Whhhy lady? Oh! I love you oh!
I still love you. Oooh!
Vamos lá enfrentar o ano de forma positiva
Por vezes faz bem ler o que pensam e como nos vêem aqueles que escolheram viver entre nós. Entre estes, nem todos terão coisas positivas para revelar, mas sempre prefiro ouvir aqueles que vêm o copo meio cheio, do que os que o preferem ver meio vazio, para isso já bastamos nós.
O embaixador de Inglaterra em Portugal deixou o País em virtude das exigências da sua profissão. Antes de o fazer decidiu deixar no seu blogue "um bife mal passado" um texto sobre Portugal e os Portugueses. Gostei tanto de o ler, que decidi, com a devida vênia, mostrá-lo aqui.
" Coisas que nunca deverão mudar em Portugal
Alex Ellis
9:55 Segunda feira, 20 de Dezembro de 2010
Portugueses: 2010 tem sido um ano difícil para muitos; incerteza, mudanças, ansiedade sobre o futuro. O espírito do momento e de pessimismo, não de alegria. Mas o ânimo certo para entrar na época natalícia deve ser diferente. Por isso permitam-me, em vésperas da minha partida pela segunda vez deste pequeno jardim, eleger dez coisas que espero bem que nunca mudem em Portugal.
1. A ligação intergeracional. Portugal é um país em que os jovens e os velhos conversam - normalmente dentro do contexto familiar. O estatuto de avô é altíssimo na sociedade portuguesa - e ainda bem. Os portugueses respeitam a primeira e a terceira idade, para o benefício de todos.
2. O lugar central da comida na vida diária. O almoço conta - não uma sandes comida com pressa e mal digerida, mas uma sopa, um prato quente etc, tudo comido à mesa e em companhia. Também aqui se reforça uma ligação com a família.
3. A variedade da paisagem. Não conheço outro pais onde seja possível ver tanta coisa num dia só, desde a imponência do rio Douro até à beleza das planícies do Alentejo, passando pelos planaltos e pela serra da Beira Interior.
4. A tolerância. Nunca vivi num país que aceita tão bem os estrangeiros. Não é por acaso que Portugal é considerado um dos países mais abertos aos emigrantes pelo estudo internacional MIPEX.
5. O café e os cafés. Os lugares são simples, acolhedores e agradáveis; a bebida é um pequeno prazer diário, especialmente quando acompanhado por um pastel de nata quente.
6. A inocência. É difícil descrever esta ideia em poucas palavras sem parecer paternalista; mas vi no meu primeiro fim de semana em Portugal, numa festa popular em Vila Real, adolescentes a dançar danças tradicionais com uma alegria e abertura que têm, na sua raiz, uma certa inocência.
7. Um profundo espírito de independência. Olhando para o mapa ibérico parece estranho que Portugal continue a ser um país independente. Mas é e não é por acaso. No fundo de cada português há um espírito profundamente autónomo e independentista.
8. As mulheres. O Adido de Defesa na Embaixada há quinze anos deu-me um conselho precioso: "Jovem, se quiser uma coisa para ser mesmo bem feita neste país, dê a tarefa a uma mulher". Concordei tanto que me casei com uma portuguesa.
9. A curiosidade sobre, e o conhecimento, do mundo. A influência de "lá" é evidente cá, na comida, nas artes, nos nomes. Portugal é um pais ligado, e que quer continuar ligado, aos outros continentes do mundo.
10. Que o dinheiro não é a coisa mais importante no mundo. As coisas boas de Portugal não são caras. Antes pelo contrário: não há nada melhor do que sair da praia ao fim da tarde e comer um peixe grelhado, acompanhado por um simples copo de vinho.
Então, terminaremos a contemplação do país não com miséria, mas com brindes e abraços. Feliz Natal."
O embaixador de Inglaterra em Portugal deixou o País em virtude das exigências da sua profissão. Antes de o fazer decidiu deixar no seu blogue "um bife mal passado" um texto sobre Portugal e os Portugueses. Gostei tanto de o ler, que decidi, com a devida vênia, mostrá-lo aqui.
" Coisas que nunca deverão mudar em Portugal
Alex Ellis
9:55 Segunda feira, 20 de Dezembro de 2010
Portugueses: 2010 tem sido um ano difícil para muitos; incerteza, mudanças, ansiedade sobre o futuro. O espírito do momento e de pessimismo, não de alegria. Mas o ânimo certo para entrar na época natalícia deve ser diferente. Por isso permitam-me, em vésperas da minha partida pela segunda vez deste pequeno jardim, eleger dez coisas que espero bem que nunca mudem em Portugal.
1. A ligação intergeracional. Portugal é um país em que os jovens e os velhos conversam - normalmente dentro do contexto familiar. O estatuto de avô é altíssimo na sociedade portuguesa - e ainda bem. Os portugueses respeitam a primeira e a terceira idade, para o benefício de todos.
2. O lugar central da comida na vida diária. O almoço conta - não uma sandes comida com pressa e mal digerida, mas uma sopa, um prato quente etc, tudo comido à mesa e em companhia. Também aqui se reforça uma ligação com a família.
3. A variedade da paisagem. Não conheço outro pais onde seja possível ver tanta coisa num dia só, desde a imponência do rio Douro até à beleza das planícies do Alentejo, passando pelos planaltos e pela serra da Beira Interior.
4. A tolerância. Nunca vivi num país que aceita tão bem os estrangeiros. Não é por acaso que Portugal é considerado um dos países mais abertos aos emigrantes pelo estudo internacional MIPEX.
5. O café e os cafés. Os lugares são simples, acolhedores e agradáveis; a bebida é um pequeno prazer diário, especialmente quando acompanhado por um pastel de nata quente.
6. A inocência. É difícil descrever esta ideia em poucas palavras sem parecer paternalista; mas vi no meu primeiro fim de semana em Portugal, numa festa popular em Vila Real, adolescentes a dançar danças tradicionais com uma alegria e abertura que têm, na sua raiz, uma certa inocência.
7. Um profundo espírito de independência. Olhando para o mapa ibérico parece estranho que Portugal continue a ser um país independente. Mas é e não é por acaso. No fundo de cada português há um espírito profundamente autónomo e independentista.
8. As mulheres. O Adido de Defesa na Embaixada há quinze anos deu-me um conselho precioso: "Jovem, se quiser uma coisa para ser mesmo bem feita neste país, dê a tarefa a uma mulher". Concordei tanto que me casei com uma portuguesa.
9. A curiosidade sobre, e o conhecimento, do mundo. A influência de "lá" é evidente cá, na comida, nas artes, nos nomes. Portugal é um pais ligado, e que quer continuar ligado, aos outros continentes do mundo.
10. Que o dinheiro não é a coisa mais importante no mundo. As coisas boas de Portugal não são caras. Antes pelo contrário: não há nada melhor do que sair da praia ao fim da tarde e comer um peixe grelhado, acompanhado por um simples copo de vinho.
Então, terminaremos a contemplação do país não com miséria, mas com brindes e abraços. Feliz Natal."
08/01/2011
Tempos complicados
Eu não quero fazer um retrato negro, mas a verdade é que temos um presidente enrolado na compra de acções de forma muito duvidosa. Temos um comandante geral da GNR que se auto-aumenta em 1100 euros e com retroactivos a Janeiro de 2010, o que o fez receber mais do que 15000 euros antes de se reformar. Temos a tropa a "gamar" armas para tráfico ou outra coisa pior. Vemos o crime organizado a aumentar de uma forma que já não é possível ignorar, a educação a ir de mal a pior, chegando ao ponto de o próprio ministério da educação vir agora dizer que os alunos não sabem nem raciocinar nem exprimir-se. Temos uma justiça enrolada, injusta e até perigosa. Temos os partidos a enganarem os portugueses, aprovando an AR uma lei de financiamento que lhe permite "sacar" ainda mais do que já sacam. Para finalizar temos o FMI agora à porta.
Mais próximo do fundo é difícil.
Para muitos Portugueses a crise ainda não se fez sentir, para tal basta o facto de terem mantido o emprego e a injecção adicional, via subsídio de férias e natal, de dinheiro fresco de seis em seis meses. Com a entrada do FMI, pelo menos uma destas prestações adicionais irá terminar e aí sim, sem aquelas contribuições extra, muito do consumo será reduzido, o efeito bola de neve que daí advirá fará o resto. Não se afiguram tempos fáceis.
No entanto, há também aspectos positivos, aqui chegados resta-nos lembrar que daqui só se poderá melhorar, resta saber se iniciaremos o caminho de regresso à normalidade de um País que se quer Europeu, moderno e civilizado, com os mesmos de sempre e sem rebuliço, de forma mansa e em que muitos pagarão o que poucos esbanjaram, ou se pelo contrário, vai ser com dor, muita, mas com pessoas diferentes e sem esqueletos no armário.
Mais próximo do fundo é difícil.
Para muitos Portugueses a crise ainda não se fez sentir, para tal basta o facto de terem mantido o emprego e a injecção adicional, via subsídio de férias e natal, de dinheiro fresco de seis em seis meses. Com a entrada do FMI, pelo menos uma destas prestações adicionais irá terminar e aí sim, sem aquelas contribuições extra, muito do consumo será reduzido, o efeito bola de neve que daí advirá fará o resto. Não se afiguram tempos fáceis.
No entanto, há também aspectos positivos, aqui chegados resta-nos lembrar que daqui só se poderá melhorar, resta saber se iniciaremos o caminho de regresso à normalidade de um País que se quer Europeu, moderno e civilizado, com os mesmos de sempre e sem rebuliço, de forma mansa e em que muitos pagarão o que poucos esbanjaram, ou se pelo contrário, vai ser com dor, muita, mas com pessoas diferentes e sem esqueletos no armário.
Túnel
O Nuno fez chegar-me esta linda foto das obras de sustentação do velhinho túnel de acesso à estação.
Pelo tom das palavras do Nuno depreendo estarem as obras terminadas.
Sugiro agora, que plantem umas videiras, quando crescerem sempre darão para criar sombra, depois juntando umas mesas umas cadeiras e uma barraca a vender cervejolas e couratos, sempre dará para se aproveitar nas quentes tardes de verão, fazendo até o local mais seguro.
Pelo tom das palavras do Nuno depreendo estarem as obras terminadas.
Sugiro agora, que plantem umas videiras, quando crescerem sempre darão para criar sombra, depois juntando umas mesas umas cadeiras e uma barraca a vender cervejolas e couratos, sempre dará para se aproveitar nas quentes tardes de verão, fazendo até o local mais seguro.
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