01/02/2010

Algo que não devia ter acontecido.

Aviso desde já que embora não tenha votado Sócrates (nem em qualquer outro), não descubro nos líderes partidários actuais, alguém por quem os Portugueses devam trocar Sócrates. Mal por mal, já basta assim.
No entanto, há situações que um primeiro-ministro que se quer sério deve de todo evitar. Conto entre elas o que hoje veio a lume em relação a Mário Crespo.
Que o JN tenha recusado o artigo de opinião com base nas razões que invocou, até compreendo, agora já não posso aceitar que o nosso primeiro-ministro se refira a um jornalista como um “problema que é necessário resolver”.
A favor de Sócrates só encontro, por incrível que pareça, os exemplos (mal escolhidos) que o próprio Mário Crespo resolveu ir buscar no seu artigo, para mostrar “problemas” já resolvidos por Sócrates, Manuela Moura Guedes e José Eduardo Moniz.
É que tanto um como o outro, não são de todo parte desinteressada na matéria e muito deixam a desejar à imparcialidade com que um jornalista deve pautar a sua vida profissional, parafraseando alguém, diria, estes, não fazem parte da solução mas sim do problema.



Adenda: Parece que o bom do Mário Crespo, assim que lhe contaram a conversa do nosso primeiroe o JN lhe virou as costas, foi a correr publicar a sua crónica num "pasquim" do PSD. Nada melhor, para quem quer e precisa de mostrar credibilidade e isenção.

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