Um de nós deu os túbaros, quer dizer os túbaros não eram os do fornecedor, bem entendido, eram sim túbaros de porco e, além disso, já vinham previamente cozinhados. O mesmo benfeitor ofereceu também a casa para o repasto, esta localizada no Barrocal, o que forçou a uma deslocação (embora não muito longa) e que facilmente resolvemos.
Fomos em bando, a pé, naquele tempo carro era luxo que nenhum de nós ainda tinha, subimos a rua do cinema, passámos na Bernarda e descemos então pela “via romana” até ao Barrocal, onde noite fora, comemos os ditos túbaros e passámos um bom bocado na conversa.
Desde já confesso que não apreciei o repasto e cedo desisti, essencialmente por motivos psicológicos que não consegui ultrapassar. Mas tal facto não impediu que no dia seguinte, se comentasse pela praça: “Para onde será que iam os moços todos ontem à noite, faziam cá um barulho, aquilo só pode ser, droga ou paneleiragem.”
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